A Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) monitora um vazamento de petróleo no terminal da Transpetro, subsidiária da Petrobras, em São Sebastião, no litoral norte / Divulgação
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A Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) monitora um vazamento de petróleo no terminal da Transpetro, subsidiária da Petrobras, em São Sebastião, no litoral norte. Segundo o órgão, o volume vazado foi pequeno e a possibilidade de afetar praias é remota.
O vazamento ocorreu na tarde desta terça-feira (9), durante operação de transbordo entre navios no terminal. Segundo a Cetesb, parte do petróleo ficou contida entre as duas embarcações, mas uma parcela acabou sendo arrastada pela maré para o meio do canal de navegação.
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"Por orientação da Cetesb, a Petrobrás/Transpetro instalou barreiras de contenção no entorno dos navios e oito lanchas trabalharam nas operações de batimento e dispersão mecânica da mancha presente no canal", informou o órgão ambiental.
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Até a manhã desta quarta (10), continuou, o óleo não havia atingido nenhuma praia da região e se dirigia para alto-mar. "A Cetesb permanecerá monitorando a situação, mas a possibilidade desta iridescência vir a prejudicar a balneabilidade das praias ainda é remota", afirmou.
Em nota enviada à reportagem na tarde de terça, a Transpetro afirmou que a transferência de petróleo entre as duas embarcações foi interrompida imediatamente após a detecção do problema. As equipes de resposta a emergências foram acionadas e contiveram o vazamento, continuou a empresa.
A Cetesb afirmou que fará nesta quarta avaliação do acidente, das ações emergenciais e das providências tomadas pelos representantes do terminal para definir as medidas administrativas cabíveis.
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O terminal de São Sebastião é o maior terminal de movimentação de petróleo e combustíveis do país, responsável pelo suprimento de matéria-prima às refinarias de São Paulo. Em 2013, um vazamento de 3.500 litros de combustível marítimo no terminal afetou diversas praias da região.
Na época, a Transpetro concluiu que o acidente foi provocado por erro humano de um empregado, que teria deixado uma válvula aberta em um píer de atracação. A empresa foi multada pela Cetesb em R$ 10 milhões.
Na nota enviada à Folha de S.Paulo nesta terça, a Transpetro diz que "reafirma seu compromisso com as regiões onde atua, com respeito à segurança, ao meio ambiente e às pessoas".
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