Com maior variação populacional em números absolutos, só a capital ganhou aproximadamente 200 mil novos habitantes / Governo do estado de São Paulo
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O censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) constatou que 44.420.459 milhões de pessoas moravam no estado de São Paulo no ano de 2022. O instituto começou a divulgação dos dados na última quarta-feira (28), e informou que foram recensados 4.996.495 domicílios no estado, um número 27% maior do que os recenseados em 2010, em que 3,9 milhões de domicílios receberam a visita do IBGE.
Os dados mostram ainda que a região Sudeste é a mais populosa do Brasil, com as três capitais abrigando aproximadamente 40% de toda a população. Nos dados, vê-se o crescimento populacional de 6,5% em relação aos números de 2010, último ano em que o levantamento havia sido realizado. O Brasil possui atuamente 203.062.512 habitantes segundo o Censo Demográfico 2022. O estado de São Paulo ganhou 3.158.260 novos habitantes, sendo a unidade federativa que mais ganhou habitantes nos últimos 12 anos, em números absolutos.
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Constata-se uma redução no crescimento da população, da ordem de 1,17% em relação à 2010. Na evolução da população, mostrada pelo IBGE, os primeiros registros realizados encontraram 837.354 habitantes no estado de São Paulo no ano de 1872, em que atualmente vivem quase o dobro de pessoas que vivem no terceiro estado mais populoso do país, o Rio de Janeiro.
“Cheia de charme, um desejo enorme…”
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Dados atuais mostram que a cidade de São Paulo possui 25,7% da população do Estado, e 5,64% da população do País, com 11.451.245 milhões de habitantes. O estado possui ainda mais duas cidades no top 20 do IBGE, Guarulhos, em 13o lugar, com 1.291.784 habitantes, e Campinas, em 14o, com 1.138.309. Os municípios se juntam a São Gonçalo (RJ) como os que não são capitais e estão neste ranking do Censo.
A cidade de São Paulo foi aquela em que o IBGE observou a maior variação populacional positiva em números absolutos. Entre 2010 e 2022 o município ganhou 197.742 habitantes, um aumento de 1,8%. A maior variação nesse quesito no Brasil foi a do município de Manaus (AM), de 14,5%. Falando em dados negativos, a capital integra em quinto lugar, o ranking das maiores taxas de não resposta aos recenseadores. Entre o primeiro e o quarto lugar, todos os municípios também são do estado; Santana de Parnaíba, Itaquecetuba, Ribeirão Preto e Votorantim.
A taxa de não resposta é aquela em que o morador tanto pode não ter sido encontrado no domicílio, como ser aquele que se recusa a responder o Censo. São Paulo está ainda em quinto lugar no ranking da taxa de recusa, acompanhado nos lugares imediatamente anteriores, de Franco da Rocha, Taboão da Serra e Santana de Parnaíba. O primeiro lugar ficou para o município cearense de Maracanaú.
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Para além dos paulistanos, que habitam a cidade de São Paulo, tida como eclética, acolhedora, e cheia de peculiaridades, pessoas de todas as regiões do país são atraídas. E também do exterior, haja vista questões até mais calamitosas, como a dos refugiados, em especial colombianos, afegãos e venezuelanos. Há que se considerar também os demais municípios, tão atrativos quanto, em que os paulistas possuem vocações diversas. Tem as culturais, que vão do audiovisual, como é o caso de Bauru, à educação para música principalmente orquestral, como é o caso de Cubatão; as empreendoras como Ribeirão Preto, considerada a quarta cidade com maior potencial econômico de São Paulo segundo o Índice de Potencial de Consumo (IPC Maps); até a vocação agropecuária, setor em que o estado ocupa posição fundamental, sobremaneira para as exportações brasileiras.
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