Brasil
A atitude da parlamentar gerou correria no cruzamento das alamedas Joaquim Eugênio de Lima e Lorena, na região dos Jardins
Reprodução/Redes Sociais
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A deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP) sacou uma arma e apontou para pessoas neste sábado (29), em São Paulo.
A atitude da parlamentar gerou correria no cruzamento das alamedas Joaquim Eugênio de Lima e Lorena, na região dos Jardins. Nas suas redes sociais, ela disse ter sido agredida.
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Trata-se do segundo incidente recente com armas envolvendo aliados de Bolsonaro. No domingo (23), o ex-deputado Roberto Jefferson resistiu à prisão com tiros de fuzil e granadas contra agentes da Polícia Federal. Ele foi levado ao presídio de Benfica, na zona norte do Rio, onde continua preso.
No vídeo, um rapaz aparece correndo em direção a uma lanchonete enquanto Zambelli e alguns homens aparecem em perseguição. Um deles grita "deita no chão, vagabundo".
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A deputada entra na lanchonete apontando a arma para o rapaz. O homem pergunta "você quer me matar para quê?".
O jornalista Vinicius Costa, que presenciou a cena, diz ao Painel que ouviu um tiro antes de ver que Zambelli se aproximava, mas não sabe se foi disparado por ela.
"Estávamos na esquina da Joaquim Eugênio com a Lorena, ouvimos uma gritaria e o cara que aparece no vídeo veio correndo e ouvimos um barulho de tiro. Ele saiu correndo e aí ela veio ameaçando o cara. Ele veio muito ofegante e pedindo ajuda para as pessoas. Ele entrou no bar e eles vieram atrás", afirma Costa.
Outro vídeo compartilhado nas redes sociais mostra momento anterior. O rapaz dá as costas para Zambelli, que faz menção de ir atrás dele, tropeça e cai. Ela então começa a persegui-lo enquanto outro homem saca uma arma, fazendo com que o rapaz grite por socorro.
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Em vídeo nas redes sociais de Antonio Neto, presidente municipal do PDT, uma testemunha afirma que Zambelli apontou a arma em direção a todos os presentes na lanchonete.
"Ela entrou com a arma na cara dele, dando voz de prisão, mandando deitar no chão. Fiquei com a mão pra cima, apontou a arma para todo mundo. Gritando 'você me xingou, agora você vai ver'. Toda aquela confusão. Os homens que estavam com ela baterem nele, deram tapas, pegaram pelo pescoço. No final, ainda, ela falou que só não vou te dar voz de prisão porque hoje não pode. Ele ainda fez o L para ela", diz João Guilherme Desenzi, que é vice-presidente da Juventude do PDT-SP.
Nas suas redes sociais, Zambelli disse ter sido cercada por apoiadores de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que a teriam empurrado e feito com que caísse no chão. Segundo a deputada, eles também teriam cuspido e xingado.
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