Brasil

Calor acelera maturação e derruba preços das verduras e dos tomates

O tempo quente e seco neste início de ano acelerou a maturação de verduras e de legumes, aumentando a oferta e diminuindo os preços

Nilson Regalado

Publicado em 22/01/2024 às 13:11

Atualizado em 22/01/2024 às 13:45

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Os dados são do portal Hortifrutti/Cepea, vinculado à Escola de Agronomia da USP, em Piracicaba / Pexels/Fredon Silva

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As chuvas abaixo da média em várias regiões neste início de ano, aliada às altas temperaturas, acelerou a maturação dos tomates. E isso provocou uma antecipação da colheita nas principais regiões produtoras que abastecem as centrais atacadistas do Estado de São Paulo. Esse é o caso das lavouras de Caçador, em Santa Catarina, Venda Nova do Imigrante, no Espírito Santos, e de Itapeva, na 16ª Região Administrativa do Estado, entre Itapetininga e a divisa com o Paraná. Dessa forma, o tomate salada longa vida 3A teve cotação de R$ 89,00/caixa de 25 quilos, na Ceagesp, na Capital. Isso representou uma queda de 17,42% em relação à semana anterior. Em Campinas, o fruto foi vendido a R$ 109,00 a caixa, com desvalorização de 18,98%;

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Os dados são do portal Hortifrutti/Cepea, vinculado à Escola de Agronomia da USP, em Piracicaba. A depender do clima, esse ritmo de colheita deve se manter, contribuindo para preços mais acessíveis ao consumidor.

No Cinturão Verde da Grande São Paulo, em Ibiúna e Mogi das Cruzes, por exemplo, o clima quente também acelerou o ciclo da alface, elevando a oferta. Outros fatores, como a maior presença de pragas pela falta de chuva e retração do consumo, devido ao menor poder aquisitivo (influenciado pelos impostos e gastos de janeiro), também levaram à queda dos preços.

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Assim, a alface crespa teve redução de 18,42% na comparação com a semana anterior. Segundo o Hortifrutti/Cepea, o preço médio em Mogi das Cruzes foi de R$ 25,83 para a caixa com 20 pés da verdura.

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