Brasil

Além do Brasil, outros 15 países utilizam urna eletrônica

De acordo com o levantamento do Institute for Democracy and Electoral Assistance (IDEA), o dispositivo está presente em cinco continentes

Gazeta de S. Paulo

Publicado em 13/11/2020 às 19:00

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As urnas eletrônicas são usadas nas eleições no Brasil desde 1996 / José Cruz/Agência Brasil

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No domingo (15), milhares de eleitores irão votar para escolher os próximos prefeitos e vereadores e vão usar a urna eletrônica, que é utilizada em 15 países além do Brasil. De acordo com o levantamento do Institute for Democracy and Electoral Assistance (IDEA), o dispositivo está presente em cinco continentes, isso levando em consideração tanto dispositivos que emitem comprovante de papel após o voto quanto os que não emitem - como é o caso no Brasil.

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Segundo o instituto, que é focado em estudos comparativos sobre temas centrais da democracia, a urna eletrônica com gravação direta é utilizada sobretudo na Ásia.

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Países, como a França e a Rússia, contam com mais de um mecanismo de votação, entre eles a urna eletrônica. Já Índia, Peru, Japão, Namíbia e Irã utilizam a urna eletrônica com gravação direta.
Dados do IDEA apontam também que existem outros modelos de votação eletrônica, como o voto pela internet, que é regulamentado em dez países. Ao todo, 46 países utilizam algum tipo de votação eletrônica em eleições, considerando pleitos de caráter nacional, regional, ou para escolha de dirigentes sindicais.

 

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Alvo de questionamento

As urnas eletrônicas são usadas no Brasil desde 1996, porém ainda é alvo de questionamento por uma parcela da população e de desinformação nas redes sociais. Recentemente, em meio a eleição americana, o próprio presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que foi eleito em pleito que usou as urnas eletrônicas, defendeu o voto impresso e disse que é preciso ver o que “acontece em outros países e buscar um sistema confiável”.

No entanto, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) afirma que não há respaldo para e desconfiança em torno do dispositivo. O TSE assegura que as urnas eletrônicas são seguras e que as medidas adotadas são transparentes, podendo ser acompanhadas pelos partidos e outras instituições.

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O secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Giuseppe Janino, lembra que as urnas começaram a ser utilizadas no País, em resposta ao que chamou de limites a falhas da coleta e apuração humanas. No processo até então, pessoas votavam em cédulas de papel, que eram colocadas em grandes sacos e depois eram retiradas para o escrutínio.

“Tínhamos muita intervenção humana. E quando há intervenção humana temos três características. Lentidão, prática de erros e possibilidade de fraude pela manipulação da informação. Houve possibilidade de se transformar um processo que era lento e cheio de erros e fraudes em um processo célere, com garantia de integridade e proteção, com rastreabilidade que está ligado à transparência”, destaca o secretário.

 

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*Com informações de Agência Brasil

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