Brasil

1ª Dama do Stand-up no Brasil, Marcela Leal trocou a comédia pelo autoconhecimento

Em conversa com a Reportagem do DL, a humorista falou sobre essa transição

Jeferson Marques

Publicado em 01/12/2022 às 12:00

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

A comediante Marcela Leal, que fundou a "Escola da Liberdade" / Reprodução

Continua depois da publicidade

Considerada a 1ª Dama do Stand-up Comedy no Brasil, citada no The New York Times pelos seus textos sempre divertidos e "madrinha" profissional do apresentador Danilo Gentili, Marcela Leal decidiu trocar o humor pelo autoconhecimento, fundando a Escola da Liberdade.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Em entrevista exclusiva ao DL, a comediante falou sobre essa transição e como ela tem ajudado outras pessoas. Confira abaixo como foi essa conversa.

Continua depois da publicidade

DL - Em qual momento da sua vida você percebeu que o humor não te completava mais?

Marcela: Percebi que, nos intervalos dos shows, eu conversava muito com meus amigos e eles sempre me pediam ajuda com questões pessoais. Até me apelidaram de "Bispa Marcela" por conta disso. Foi aí que eu senti que eu tinha outra função e, em 2016, passei a fazer lives falando sobre autoconhecimento. No início o pessoal achou um pouco estranho, mas depois acabaram aceitando.

Continua depois da publicidade

DL - Como você encarou esse processo de transição?

Marcela: Foi bem tranquilo, pois passei a fazer palestras e também meus shows de Stand-up. Não sofri com isso pois, graças a Deus, sempre tive muito trabalho.

DL - Você se questionou se estava fazendo a coisa certa? Teve medo?

Continua depois da publicidade

Marcela: Não. Estou sempre fazendo o que eu gosto. Minha mente mudou o foco e eu não olhava para trás. Estava imersa no autoconhecimento. E a profissão de comediante não acaba. A partir do momento que me der vontade de fazer piadas, posso voltar aos palcos. Acredito que precisamos focar no que nos faz se sentir feliz.

DL - Como surgiu a ideia da 'Escola da Liberdade'? Você fez cursos para expandir conhecimentos?

Marcela: Eu estudo autoconhecimento desde a minha adolescência. Já gostava de ler sobre a mente, hipnose, neurologia etc. Fui autodidata, mas também fiz cursos dentro dessas áreas. Leio muito e isso ajudou também.

Continua depois da publicidade

DL - O que é essa escola? Quem pode se tornar "aluno"?

Marcela: A Escola da Liberdade é online e voltada ao autoconhecimento. Há um curso, dividido em quatro módulos (a princípio), onde você consegue entrar em contato com a sua essência; com o seu eu; sua verdadeira natureza. Existem estudos que uso, como metafísica e psicologia, para que essa mente se abra para entrar em contato com essa essência. Também uso como base práticas de meditações do livro "Um curso em milagres", que nos ajuda a encontrar a nossa essência, que hoje em dia está um pouco desconecta pela nossa forma de viver. A proposta da escola é a mudança do pensamento, entrando em um estado de paz. E qualquer pessoa pode participar, fazendo este curso e outros mais avançados e aprofundados.

DL - Você encara essa transição como um chamado? Talvez algo divino?

Continua depois da publicidade

Marcela: Acredito que sim. Pode ser uma missão de vida. Essas ideias me modificaram e ainda estou passando por mudanças. Acho que minha missão é aprender e transferir esse conhecimento.

DL - Quem é a Marcela Leal de hoje, comparada a Marcela Leal antes da Escola da Liberdade?

Marcela: Hoje sou uma pessoa em paz comigo. Eu tinha muita ansiedade e insegurança, tentando agradar sempre aos outros. O autoconhecimento me deu essa paz total, sabe? Sem esperar nada de ninguém e sem querer agradar ninguém.

Continua depois da publicidade

Para saber mais sobre a "Escola da Liberdade", clique aqui.

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software