Nacional

Alimentos da ceia de Natal estão mais caros em 2024; entenda

Em 2024, o preço de carnes e frangos aumentaram 14,80% e 5,24% respectivamente

Ana Clara Durazzo

Publicado em 24/12/2024 às 15:27

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Os principais fatores que levaram a esse aumento foi a alta do dólar e as mudanças climáticas / Freepik

Continua depois da publicidade

A ceia em 2024 ficará mais cara no bolso dos brasileiros. Os alimentos famosos na mesa da população no feriado teve um aumento significativo nos preços.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Em 2024, o preço de carnes e frangos aumentaram 14,80% e 5,24% respectivamente.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Preço das carnes e ovos tem aumento de quase 8% em outubro; entenda

• Preço das frutas dispara no Estado de SP, enquanto verduras despencam; saiba mais

• Inflação dos hortifrúti tem alta de 5,61% em março, segundo Ceagesp

Alguns cortes sentiram mais efeitos que outros. Carnes consideradas premiums como a picanha, foram mais impactadas pela inflação.

Já proteínas de varejo, como as aves, tiveram aumento menos intenso.

Continua depois da publicidade

Os principais fatores que levaram a esse aumento foi a alta do dólar e as mudanças climáticas.

O azeite de oliva teve a alta de preço mais expressiva, 21,60%. As frutas também tiveram alta expressiva, de 11,57%.

Por outro lado, outros produtos tiveram queda de preço em 2024. A cenoura, o tomate e a cebola tiveram queda de 3,99%, 24,86% e 33,78% respectivamente.

Continua depois da publicidade

Porém, essa baixa não é expressiva o suficiente para compensar o aumento do preço das proteínas animais.

A inflação feral para alimentos teve um crescimento de 8,4% no acumulado dos 12 meses, estando acima do IPCA geral.

Neste ano, o brasileiro deve passar o Natal de 2024 com o índice de preços mais alto desde fevereiro de 2023.

Continua depois da publicidade

Motivos

A seca mais intensa este ano e as temperaturas mais altas prejudicaram a pastagem, limitando a criação de gado.

Nos últimos três anos, houve um grande descarte das fêmeas, o que diminuiu a oferta no mercado e aumentou os preços.

A alta histórica da moeda norte-americana também impactou o valor das carnes.

Continua depois da publicidade

Além disso, o baixo nível de desemprego e a economia aquecida elevaram a possibilidade de compra do brasileiro, o que influenciou o aumento da demanda.
 

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software