Se os números continuarem subindo, a humanidade terá que conviver com o avanço constante do nível do mar, ondas de calor cada vez mais frequentes e o aumento do número de fenômenos climáticos / Freepik
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Na última terça-feira (8), o Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus afirmou que o mês de março de 2025 foi o segundo mais quente da história para o período.
O marco é superado apenas pelo mesmo período em 2024, quando foi registrado uma temperatura média de 14,06ºC, 0,65ºC acima do período de referência, entre 1991 e 2020.
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Também é 1,60°C superior à média da era pré-industrial (1840-1900), que é usada como patamar para metas climáticas.
Março de 2025 ficou 0,08°C abaixo de março de 2024.
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Em fevereiro deste ano, o litoral de São Paulo registrou o dia mais quente do ano, com 42°C, segundo medições da Defesa Civil do Estado.
Segundo o Copernicus, os 12 meses entre abril de 2024 e março de 2025 registraram temperatura média de 1,59°C maior que a segunda metade do século 19 e 0,71°C acima do período entre 1991 e 2020.
Em 2015, o Acordo de Paris tinha como meta limitar o aquecimento global neste século para 1,5°C em relação ao período pré-industrial.
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O mundo superou esse patamar em 2024, com aquecimento de 1,60°C.
Se os números continuarem subindo, a humanidade terá que conviver com o avanço constante do nível do mar, ondas de calor cada vez mais frequentes e o aumento do número de fenômenos climáticos extremos.
Através de pesquisa, a ONU afirmou que o avanço do mar pode 'engolir' cidades da América do Sul até 2100
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