Presidente da Russia, Vladmir Putin / /Imagem Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil
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Após a primeira-ministra Sanna Marin afirmar que a Finlândia está pronta para se candidatar à Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), caso a aliança seja necessária para garantir a segurança nacional em um momento grave, o governo russo declarou que qualquer tentativa do país nesse sentido teria "sérias consequências políticas e militares".
O aviso também se estende à Suécia que, junto à Finlândia, foi convidada para participar da reunião da Otan que ocorre nesta sexta-feira (25). O Ministério das Relações Exteriores da Rússia ressaltou que a política de não alinhamento militar da Finlândia é fundamental para a manutenção da segurança e da estabilidade na região norte da Europa.
Embora tenham sido convidadas à reunião da Otan, nem Suécia nem Finlândia fizeram qualquer declaração ou movimento que indique interesse em se juntar à aliança comandada pelos EUA.
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A Finlândia não descarta a hipótese, mas não sinalizou nada para além do hipotético. Já a primeira-ministra sueca, Magdalena Andersson, foi taxativa ao afirmar que não há qualquer intenção nesse sentido.
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Ao contrário, a mandatária frisou a importância da Suécia continuar "clara e previsível", mantendo sua política de não estabelecer alianças militares, "o que serve muito bem aos interesses suecos". Andersson, no entanto, condenou as ações da Rússia na Ucrânia, afirmando que são claras violações do direito internacional e atentam contra a segurança da Europa.
Questionado sobre as ameaças russas aos dois países escandinavos, Ned Price, porta-voz do Departamento de Estado americano, afirmou que não falaria em nome da Suécia e da Finlândia, mas ressaltou que cada país é livre para escolher suas alianças.
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