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Putin e presidente do México parabenizam Joe Biden por vitória

Vitória do democrata foi oficializada nesta terça-feira, quando o Colégio Eleitoral confirmou o resultado da eleição presidencial dos EUA

Gazeta de S. Paulo

Publicado em 15/12/2020 às 20:03

Atualizado em 15/12/2020 às 20:15

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O presidente russo, Vladimir Putin / ALEXEI NIKOLSKY/ASSOCIATED PRESS

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Nesta terça-feira (15), os presidentes do México, Andrés Manuel López Obrador, e da Rússia, Vladimir Putin, parabenizaram Joe Biden pela vitória na eleição presidencial norte-americana.

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As felicitações foram feitas após os delegados do Colégio Eleitoral confirmarem o resultado favorável ao democrata.

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O presidente mexicano enviou uma carta para Biden. No texto, com data desta segunda-feira (14), Obrador disse esperar que a diplomacia americana sob Biden respeite os princípios da Constituição mexicana de "não intervenção e autodeterminação".

O mexicano também recebeu, de forma positiva, as posições do democrata em relação a imigrantes que saem do México e de outros países aos Estados Unidos. "Espero que em breve haja uma oportunidade, sr. Biden, para discutir esta e outras questões", escreveu o presidente na carta divulgada.

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Putin, por sua vez, "desejou todo o sucesso ao presidente eleito e expressou confiança de que a Rússia e os EUA poderiam, apesar de suas diferenças, ajudar a resolver os muitos problemas e desafios que o mundo enfrenta", informou o Kremlin em um comunicado.

O México e a Rússia disseram que esperariam pelos resultados oficiais antes de comentar o resultado, diferentemente de outras lideranças mundiais.

Agora, o grupo de líderes que não felicitaram Biden pela vitória se reduziu ao presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, e ao ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un.

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De acordo com assessores do presidente brasileiro, era esperado que Bolsonaro ficasse em silêncio sobre a eleição até a oficialização do resultado, ocorrida nesta segunda-feira (14).

O líder brasileiro não só disse ter torcido pela reeleição de Donald Trump como concordou com as acusações do atual presidente americano de que o pleito foi fraudado.

"Tenho minhas fontes [que dizem] que realmente teve muita fraude lá. Isso ninguém discute. Se foi suficiente para definir um ou outro, eu não sei", afirmou Bolsonaro, depois de votar no segundo turno das eleições municipais no Rio de Janeiro.

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Contudo, mesmo com as falas de Trump, a campanha republicana sofreu uma sequência de derrotas ao tentar levar a disputa para o âmbito jurídico.

Na última sexta-feira (11), a Suprema Corte dos EUA encerrou um processo movido pelo Texas, com apoio de Trump, para desconsiderar os resultados das eleições em quatro estados vencidos por Biden -Geórgia, Michigan, Pensilvânia e Wisconsin.

De acordo com a Justiça, o Texas não tinha legitimidade para prosseguir com o caso e afirmou que o estado "não demonstrou um interesse judicialmente reconhecível na maneira como outro estado conduz suas eleições".

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O prazo legal para resolver queixas sobre a apuração dos votos terminou nesta segunda-feira.

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