Desdobramento

Pumas rescinde contrato com Daniel Alves por justa causa após prisão

Lateral-direito tinha contrato com o time mexicano até o fim de junho deste ano

Uol/Folhapress

Publicado em 21/01/2023 às 09:59

Atualizado em 21/01/2023 às 10:07

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Daniel Alves é acusado de agredir sexualmente uma mulher / Lucas Figueiredo/CBF

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O Pumas, time que contratou Daniel Alves no meio do ano passado, anunciou a rescisão de contrato por justa causa com o jogador, preso nesta sexta-feira (20) na Espanha.

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O brasileiro e o clube mexicano tinham contrato até o fim de junho. Daniel Alves disputou apenas 13 jogos com a equipe -ele deu quatro assistências e não marcou gols. O lateral chegou a ser liberado para usar as instalações do Barcelona em outubro, época em que o Pumas foi eliminado do Campeonato Mexicano.

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O jogador brasileiro está preso preventivamente e sem direito a fiança após decisão da juíza espanhola Maria Concepción Canton Martín.

Ele é acusado de agressão sexual a uma mulher em uma boate em Barcelona. O episódio teria ocorrido no fim do ano passado

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O pedido de prisão foi feito pelo Ministério Público espanhol e reforçado pela defesa da vítima.

Daniel Alves chegou ao local algemado e esperou o resultado do julgamento em uma cela com outros detidos.

A VERSÃO DO JOGADOR

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Em seu depoimento, Dani Alves negou as acusações. Ele confirmou que estava na discoteca Sutton na fatídica noite, mas afirmou não ter cometido nenhum tipo de agressão.

O depoimento seguiu a mesma linha da primeira vez que o jogador falou sobre o ocorrido, em entrevista ao programa espanhol 'Y ahora Sonsoles'.

"Sim, eu estava naquele lugar, com mais gente, curtindo. E quem me conhece sabe que eu amo dançar. Eu estava dançando e curtindo sem invadir o espaço dos outros. Eu não sei quem é essa senhora. Nunca invadi um espaço. Como vou fazer isso com uma mulher ou uma menina? Não, por Deus."

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COMO DENUNCIAR VIOLÊNCIA SEXUAL 

Vítimas de violência sexual não precisam registrar boletim de ocorrência para receber atendimento médico e psicológico no sistema público de saúde, mas o exame de corpo de delito só pode ser realizado com o boletim de ocorrência em mãos. O exame pode apontar provas que auxiliem na acusação durante um processo judicial, e podem ser feitos a qualquer tempo depois do crime. Mas por se tratar de provas que podem desaparecer, caso seja feito, recomenda-se que seja o mais próximo possível da data do crime.

Em casos flagrantes de violência sexual, o 190, da Polícia Militar, é o melhor número para ligar e denunciar a agressão. Policiais militares em patrulhamento também podem ser acionados. O Ligue 180 também recebe denúncias, mas não casos em flagrante, de violência doméstica, além de orientar e encaminhar o melhor serviço de acolhimento na cidade da vítima. O serviço também pode ser acionado pelo WhatsApp (61) 99656-5008.

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Legalmente, vítimas de estupro podem buscar qualquer hospital com atendimento de ginecologia e obstetrícia para tomar medicação de prevenção de infecção sexualmente transmissível, ter atendimento psicológico e fazer interrupção da gestação legalmente. Na prática, nem todos os hospitais fazem o atendimento. Para aborto, confira neste site as unidades que realmente auxiliam as vítimas de estupro.

 

 

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