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Prefeito de Milão, na Itália, defende extradição de Battisti

As declarações foram feitas ao lado do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), que está em visita a Milão

Folhapress

Publicado em 13/10/2017 às 11:29

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O prefeito de Milão, Giuseppe Sala, defendeu nesta sexta-feira (13) a extradição de Cesare Battisti de volta para a Itália / Agência Brasil

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O prefeito de Milão, Giuseppe Sala, defendeu nesta sexta-feira (13) a extradição de Cesare Battisti de volta para a Itália.

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"Quando digo que a extradição tem de ser o mais rápido possível, é porque as declarações dele são tolas [Battisti disse que seria morto se voltasse à Itália]. Elas me deixaram ainda mais perplexo", disse Sala.

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As declarações foram feitas ao lado do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), que está em visita a Milão.

"Temos uma visão comum [Sala e Doria] sobre isso, mas cabe ao governo brasileiro. Torço para que a extradição seja feita em breve", disse prefeito italiano.

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O tucano se reuniu com Sala na sede da prefeitura da cidade italiana, onde discutiram um protocolo de intenções de cooperação entre Milão e São Paulo.

Ao fim do encontro, a dupla conversou com jornalistas brasileiros e italianos. João Doria, que morou e estudou na Itália na juventude, conversou em italiano fluente com a imprensa internacional.

O prefeito paulista reforçou sua posição pela extradição do italiano.

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"Battisti precisa ser extraditado e responder aqui na Itália pelo processo pelo qual foi condenado", disse o tucano.

Na quarta-feira (11), o presidente do Brasil, Michel Temer, decidiu revogar a condição de refugiado de Battisti e extraditá-lo caso o STF (Supremo Tribunal Federal) não conceda um habeas corpus preventivo a ele.

A decisão teve grande repercussão na Itália, onde há pressão pela extradição de Battisti.

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Em sua casa em Cananeia, no litoral paulista, Battisti disse que está do lado da razão e que a fuga não é uma de suas armas de defesa.

Acusado de terrorismo e condenado à prisão perpétua por assassinato pela Justiça italiana, Battisti fugiu para o Brasil em 2004, onde, três anos depois, chegou a receber refúgio político. Ele nega a acusação.

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