Aumentou a queda de popularidade do presidente argentino, Mauricio Macri / Associated Press
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Cinco pesquisas publicadas durante o fim de semana e nesta segunda-feira (30) mostram que aumentou a queda de popularidade do presidente argentino, Mauricio Macri, e diminui a confiança na melhoria do desempenho econômico do país.
As principais razões para o aumento da impopularidade são a inflação, a desvalorização do peso em mais de 40% nos últimos meses e a desaprovação crescente de algumas lideranças regionais da aliança governista, a Cambiemos.
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O desgaste teve início com a aprovação da reforma da previdência, em dezembro. Até ali, Macri tinha entre 55% e 58% de aprovação nacional. Atualmente, os principais institutos de pesquisa o colocam com entre 22% e 35%.
Segundo a Raúl Aragón & Associados, a imagem positiva do presidente é de 31%. E, numa possível disputa eleitoral com a ex-mandatária Cristina Kirchner no pleito presidencial do ano que vem, estaria tecnicamente empatado, pois esta teria 30% das intenções de voto.
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Segundo a Rouvier & Associados, instituto que no passado foi ligado ao kirchnerismo, a imagem positiva de Macri estaria em 36,8%. Porém, registra que, num eventual segundo turno entre ele e a ex-presidente, Macri ainda assim sairia vencedor, com 39,2% contra 37,9% de Cristina.
A pesquisa da Universidade de San Andrés é a que mostra o atual mandatário com menor índice de popularidade, apenas 22%, juntando os "satisfeitos" com os "muito satisfeitos". Este mesmo instituto marcava, em novembro, que Macri tinha 53%.
Segundo o Grupo de Opinião Pública, que realiza a pesquisa apenas em Buenos Aires e na região metropolitana da cidade, onde vivem 38% do eleitorado nacional, a desaprovação do governo está em 58%.
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A pesquisa aponta também uma insatisfação com os principais nomes do macrismo que se ocupam da região: a governadora Maria Eugenia Vidal, o chefe de governo da cidade de Buenos Aires, Horacio Larreta, e a deputada mais votada do bloco governista, Elisa Carrió, além do próprio Macri.
O mesmo instituto mostra que a estratégia de Cristina Kirchner, de não fazer, por enquanto, uma oposição muito dura contra as medidas econômicas e mantendo-se em silêncio a favoreceu. Cristina passou de de 30%, em outubro do ano passado, para 43,5% agora.
Para Macri, porém, o bom desempenho de Cristina ainda o favorece, pois nacionalmente ela ainda não tem uma porcentagem que a permita vencer as eleições, caso estas fossem hoje, mas mantém força política suficiente para bloquear o surgimento de novos nomes dentro do peronismo.
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Por fim, o instituto Management & FIT mostra uma queda na imagem do presidente em comparação com sua última pesquisa, no começo do ano. No momento, segundo o estudo, o mandatário está com 30% de aprovação.