A pesquisa também destaca os impactos graves que a elevação do nível do mar podem ter em comunidades costeiras / Raul Ling/Pexels
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Segundo pesquisa da Universidade Tecnológica de Nanyang e da Universidade de Tecnologia de Delft, o nível do mar subirá entre 0,5 e 1,9 metros até 2100.
As causas desse aumento estariam ligadas às emissões globais de CO2. Esse número é 90 centímetros maior do que a estimativa mais recente da ONU, que varia entre 0,6 e 1 metro.
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Recentemente, o Governo do Estado de São Paulo anunciou a construção de uma barreira de proteção ao longo da estrada de Barra do Una, em Peruíbe.
As projeções foram elaboradas com base em diversos métodos de modelagem dos processos climáticos. Porém, os modelos geram resultados bem variados, o que dificulta a previsão precisa de elevações extremas e confiáveis do nível do mar.
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O modelo utilizado pela NTU projeta cenário baseado em altas emissões, por isso prevê aumento entre 0,5 e 1,9 metros.
A Nasa divulgou um estudo que indicou praias e municípios que podem sofrer com o avanço dos mares.
A pesquisa também destaca os impactos graves que a elevação do nível do mar podem ter em comunidades costeiras, infraestruturas e ecossistemas, ressaltando a urgência em lidar com a crise climática.
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De acordo com a organização Climate Central, cidades como o Rio de Janeiro estão entre as mais vulneráveis e podem ser parcialmente submersas com o avanço do oceano.
Cidades costeiras do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, além de áreas litorâneas do Uruguai e da Argentina estão entre as localidades que enfrentam risco elevado com o aumento do nível do mar.