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Obama pede ao Congresso fundo de emergência para combate da zika

Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), houve transmissão de zika em 26 países das Américas

Folhapress

Publicado em 08/02/2016 às 18:00

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Barack Obama pediu ao Congresso um fundo de emergência de US$ 1,8 bilhão para combater o vírus da zika / Divulgação

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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu ao Congresso um fundo de emergência de US$ 1,8 bilhão para combater o vírus da zika.

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Em anúncio nesta segunda (8), a Casa Branca disse que o dinheiro seria usado para expandir programas de controle do mosquito, acelerar o desenvolvimento de vacinas e testes de diagnóstico e melhorar o apoio a mulheres grávidas de baixa renda.

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"O que sabemos agora é que parece haver um risco significativo para mulheres grávidas e mulheres que estão pensando em engravidar," disse Obama numa entrevista ao programa matutino "CBS This Morning" nesta segunda. Ele adicionou, porém, que "não deveria haver pânico em cima disso".

Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), houve transmissão de zika em 26 países das Américas. Até hoje, não houve transmissão da doença por mosquitos dentro dos EUA, mas alguns americanos voltaram infectados de países das Américas do Sul e Central.

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O Centro de Controle e Prevenção de Doenças aponta 50 casos confirmados no país desde dezembro, de acordo com a Casa Branca.

O presidente Obama já havia se pronunciado pedindo pressa no desenvolvimento de uma vacina. O tema virou preocupação real nos EUA, tendo sido abordado inclusive no último debate entre candidatos republicanos à Presidência.

Repercussão Mundial 

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No começo do mês, a Organização Mundial da Saúde declarou emergência mundial em saúde pública devido ao aumento de casos de microcefalia e sua possível relação com o vírus da zika.

A repercussão também levou o governo de ao menos outros cinco países além dos EUA e a União Europeia a recomendarem que mulheres considerem adiar viagens às cidades brasileiras e a outros países expostos.

O Comitê Olímpico dos Estados Unidos disse recentemente a federações esportivas do país que atletas e membros das comissões técnicas podem desistir de vir à Olimpíada no Rio de Janeiro pela proliferação do vírus.

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