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O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, é um dos únicos líderes do G20 (grupo das 20 maiores economias do mundo) que não tem reuniões previstas com outros mandatários
Cúpula do G20 reunida. / Reuters/Brendan Smialowski/AB
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O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, é um dos únicos líderes do G20 (grupo das 20 maiores economias do mundo) que não tem reuniões previstas com outros mandatários, à exceção do presidente italiano Sergio Mattarella, anfitrião do evento que, pelo protocolo, se encontra com todos os líderes presentes em Roma.
Em geral, reuniões bilaterais entre líderes em eventos como o G20 e a Assembleia Geral das Nações Unidas servem como um dos indicadores da importância do país no cenário global. Historicamente, o Brasil costumava ser requisitado por seu papel de articulador em negociações e debates globais envolvendo países em desenvolvimento.
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O presidente argentino, Alberto Fernández, por exemplo, tem encontro bilateral marcado com o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau.
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Já o presidente da Indonésia, Joko Widodo, se encontrou em reuniões privadas com o colega francês, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison. No encontro com o presidente da França, Widodo discutiu investimentos no setor de defesa indonésio e metas para reduzir desmatamento e emissões de gases do efeito estufa, entre outros assuntos.
Uma reportagem do jornal italiano La Repubblica ressaltou que a edição da cúpula de líderes do G20 deste ano foi marcada pela volta dos apertos de mãos, praticamente banidos durante a pandemia de covid-19. "Mas nem para todo mundo", ressalva a publicação.
"(O presidente italiano) Mario Draghi deu a mão a muitos dos primeiros-ministros que chegaram nesta manhã à Nuvola, onde ocorrem os trabalhos destes dois dias. Mas não para o presidente Bolsonaro, que disse que será a última pessoa no Brasil a se vacinar — afinal, ele acredita que as vacinas causam Aids: algo dito por ele em um vídeo que as redes sociais nos deram a graça de censurar.".
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*Do UOL
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