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Mulher guarda pênis de Napoleão Bonaparte em casa

A estranha relíquia estaria dentro de uma caixa de couro já surrada pelo tempo

Da Reportagem

Publicado em 01/09/2022 às 09:03

Atualizado em 01/09/2022 às 09:14

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Napoleão Bonaparte com a nobreza / Gaetano Ferri/Domínio Público

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Nunca a história de um pênis foi tão curiosa quanto a de Napoleão Bonaparte. O genital do imperador francês, morto em 1821 vítima de um câncer, estaria em uma caixinha feita de couro já desgastada pelo tempo na casa da filha de um urologista. Porém, historiadores dizem não ser possível cravar que o órgão sexual seja, de fato, de Bonaparte. Mas a mulher e seu falecido marido (que foi quem comprou a peça) dizem ser. Afirmam categoricamente.

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Napoleão Bonaparte faleceu no exílio em 1821. Seu processo de autópsia foi acompanhado por cerca de 30 pessoas, dentre elas médicos, padre, criadas etc. 

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Há relatos de que o médico François Carlo Antommarchi teria amputado seu pênis, o que seria considerado normal na época, já que se tinha o hábito de tirar e preservar partes do corpo de pessoas muito importantes que vinha a falecer. Porém, este procedimento teria sido feito por vingança, já que Antommarchi, ao chegar perto de Bonaparte para atendê-lo sobre suas queixas estomacais, era destratado, xingado e até cuspido por ele.

Historiadores dizem que o médico teria vendido o pênis de Bonaparte ao padre que deu a sua extrema-unção (Ange Paulo Vignali). Há quem diga que o padre não comprou o pênis, mas sim o roubou, levando para a sua terra natal em seguida. E agora? Quem tem razão?

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O padre também teria passado o pênis ressecado de Napoleão Bonaparte para outra família. Na verdade, vendido ele. O antiquário britânico Maggs Bros teria sido o novo dono da bizarra peça, mas logo a passou para a frente, vendendo-a para um colecionador que frequentava muitos leilões na Inglaterra e Estados Unidos. E aí, então, o órgão chegou ao país do "Tio Sam".

Foi este colecionador quem guardou o pênis em uma caixa de couro azulada, onde acabou exposta no Museu de Arte Francesa de Nova York. Jornalista da época (1922) relatam que algumas mulheres suspiravam ao olhar o ógão genital de Bonaparte, que tinha pouco mais de 3 centímetros e estava ressecado. Outras o comparavam a uma "enguia enrugada".

Hoje em dia, conforme dito anteriormente, a filha de um urologista já falecido é a dona da peça, que nunca mais foi exposta ao público e que está restrita aos mais próximos da família para apreciação.

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