Decisão mexicana abre portas para a possibilidade de libertação de mulheres encarceradas por terem realizado abortos / Divulgação / Gazeta de S.Paulo
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A Suprema Corte do México decidiu nesta terça-feira (7), por unanimidade, que punir o aborto é inconstitucional, uma vitória para defensores dos direitos da mulher e dos direitos humanos, no momento em que os Estados Unidos acabam de aprovar leis mais duras contra a prática.
A decisão no país, de maioria católica, vem na esteira de medidas para descriminalizar o aborto em nível estadual, embora a maior parte do país ainda tenha leis duras em vigor contra mulheres que interrompem a gravidez.
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"Este um passo histórico para os direitos das mulheres", disse o ministro da Suprema Corte Luis Maria Aguilar.
Uma série de estados norte-americanos aprovaram medidas recentemente para restringir o acesso ao aborto. Na semana passada, o Texas aprovou a lei antiaborto mais dura do país, depois que a Suprema Corte dos EUA se recusou a intervir.
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A decisão mexicana abre as portas para a possibilidade de libertação de mulheres encarceradas por terem realizado abortos. Também pode levar mulheres de estados norte-americanos como o Texas a decidirem viajar para o sul da fronteira para realizar a prática.
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