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Ataque de homem armado a mercado no sul da França termina com três mortos

Segundo a imprensa local, o responsável pela ação declarou pertencer à organização terrorista Estado Islâmico, responsável pela série de ataques que vitimou 130 pessoas em Paris em 2015

Folhapress

Publicado em 23/03/2018 às 08:57

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Ao menos uma pessoa teria morrido na ação, de acordo com o prefeito da cidade, mas seu nome não foi divulgado / JEAN-PAUL BONINCONTRO/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

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A polícia francesa matou nesta sexta-feira (23) o homem armado que havia tomado reféns em um supermercado em Trèbes, no sul do país, e deixado ao menos três mortos.

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Segundo a imprensa local, o responsável pela ação declarou pertencer à organização terrorista Estado Islâmico, responsável pela série de ataques que vitimou 130 pessoas em Paris em 2015. A facção, porém, não reivindicou a ação nem há provas de que esteja de fato envolvida.

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Ainda de acordo com a mídia francesa, o homem armado exigiu a libertação de Salah Abdeslam, um dos responsáveis pelos atentados de 2015. Ele foi identificado como um cidadão marroquino, a partir da placa do carro, mas ainda não há confirmação de seu nome.

O premiê francês, Édouard Philippe, afirmou que todas as informações "nos levam a pensar que os ataques sejam terroristas". As investigações estão nas mãos das autoridades de combate ao terror. O presidente Emmanuel Macron manifestou sua solidariedade por meio de uma mensagem na rede social Twitter.

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As informações exatas ainda são desencontradas, mas os relatos da polícia sugerem que havia oito reféns no mercado. Um tenente-coronel de 45 anos se ofereceu em troca de um dos reféns, segundo a agência AFP.

Nos últimos minutos da ação, antes da morte do homem armado, já não havia reféns no local.

Os arredores do mercado foram interditados e dezenas de membros das forças de segurança foram deslocados ao local, incluindo equipes médicas. O ministro do Interior, Gerard Collomb, foi até a cidade.

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Segundo a mídia local, o homem entrou no mercado às 11h15 locais (às 7h15 de Brasília). Foram ouvidos disparos. Uma das testemunhas afirma ter escutado gritos de "Allahu akbar" (Deus é maior, em árabe) e visto facas, uma pistola e algumas granadas.

Duas horas antes, uma pessoa havia sido morta nos entornos de Carcassonne, nessa mesma região, e um grupo de policiais se exercitando foi atacado -um deles se feriu, mas não gravemente. As autoridades acreditam que as três ações estejam relacionadas.

Se for confirmado o caráter terrorista da ação, é a primeira na França desde que o presidente Macron suspendeu em outubro passado o estado de emergência declarado em 2015 por seu antecessor, o socialista François Hollande. É também o primeiro ataque desde que o atual presidente endureceu a legislação antiterror.

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