Mundo

Fenômeno La Niña deve chegar trazendo furacões e secas; saiba por quê

O alerta foi dado pelos especialistas da Organização Meteorológica Mundial durante um webinar realizado nesta terça-feira (2)

Da Reportagem

Publicado em 03/07/2024 às 13:40

Atualizado em 03/07/2024 às 15:28

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

O furacão Beryl já atravessa o leste do Caribe / NASA/Matthew Dominick

Continua depois da publicidade

O fenômeno climático La Niña deve atingir a América Latina trazendo consigo furacões e secas. Outra região que deve se preparar para prováveis danos é o Caribe. O alerta foi dado pelos especialistas da Organização Meteorológica Mundial durante um webinar realizado nesta terça-feira (2).

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Como consequência da chegada do fenômeno, o furacão Beryl, o primeiro da temporada de 2024 e a primeira tempestade já registrada a atingir o nível máximo de categoria 5 da Escala Saffir-Simpson, já atravessa o leste do Caribe.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• NASA prevê colapso no clima e aponta regiões do Brasil que terão calor letal

• Avanço do oceano pode eliminar tradicional cidade do litoral de SP do mapa

O que é o La Niña

O La Niña é um padrão climático que começa com temperaturas oceânicas mais frias do que o normal no Pacífico equatorial central e oriental, e é associado a enchentes e secas, bem como a um aumento na frequência de furacões no Caribe.

Danos

Os especialistas da Organização Meteorológica Mundial disseram que o La Niña poderia causar uma repetição de secas históricas na América do Sul, semelhantes às registradas entre 2020 e 2023.

Continua depois da publicidade

"Acabamos de passar por três anos com um evento La Niña bastante prolongado que trouxe (...) secas históricas, com grande impacto e, em seguida, uma transição bastante rápida para o El Niño", disse José Luis Stella, do Centro Climático Regional para o Sul da América do Sul.

Na América Latina, tanto o La Niña quanto o El Niño tiveram impactos onerosos sobre as economias regionais, prejudicando culturas como trigo, arroz e milho.

 

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software