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A Disney segue no centro de diversas polêmicas, uma delas teria sido a divulgação de uma carta assinada por funcionários da Pixar que acusou o estúdio de censurar relações homoafetivas em seus projetos. O conglomerado ainda teria apoiado financeiramente membros do legislativo por trás do projeto de lei "Don't Say Gay" (ou “Não Diga Gay''). Aprovada pelo governador da Flórida, a medida tira o direito de professores e escolas de abordarem a existência de pessoas LGBTQIAP+.
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Com o desdobramento do caso nos EUA e a enxurrada de críticas recebida pela empresa, não restou outra alternativa a não ser se posicionar contra a nova legislação e prometer maior representatividade nos próximos lançamentos. Foi o que garantiu Karey Burke, presidente da Disney General Entertainment, durante uma reunião virtual na segunda-feira (28).
A executiva afirmou que, a partir de agora, “metade” dos personagens vai fazer parte da comunidade LGBTQIAP+ ou de minorias raciais.
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Vale lembrar que Burke trabalha na indústria do entretenimento há muito tempo e obteve reconhecimento mundial em 2018, quando a ABC Entertainment, afiliada da Walt Disney, a anunciou como presidente. Desde dezembro de 2020, ela está à frente da Disney General Entertainment.
As declarações da executiva vêm quase duas semanas depois da denúncia pública de que a Disney havia vetado um beijo gay em Lightyear, animação derivada de Toy Story que segue o icônico patrulheiro do Comando Estelar.
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