Hong Kong é a cidade mais cara do mundo segundo lista da ECA International / Divulgação
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Em 2022, Hong Kong é a cidade mais cara do mundo para se viver. A informação é resultado de uma pesquisa anual apresentada pela empresa de mobilidade global ECA International.
Para chegar à lista das cidades mais caras do mundo para se viver, a empresa faz um cálculo baseado em vários fatores como o preço médio da cesta básica, aluguel, serviços públicos, transporte público e a força da moeda local.
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Este é o terceiro ano consecutivo que Hong Kong está tentando chegar ao topo da lista. Aliás, é possível se dizer que a Ásia é o continente mais caro do mundo por concentrar cinco cidades no TOP 10 de cidades mais caras: Hong Kong, Tóquio, Xangai, Ghangzhou e Seul.
Alguns reguladores incluem o Oriente Médio na Ásia. Nesse caso, Tel Aviv – que está em sexto lugar – também conta para o total da Ásia e lhe daria seis em cada 10 lugares.
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O continente asiático também abriga Colombo, a cidade que mais cresce na lista geral e é a principal metrópole do Sri Lanka, que saltou 23 lugares de 162 para 149.
“A maioria das cidades da China continental em nosso ranking têm taxas de inflação mais altas do que estamos acostumados a ver, mas ainda são tipicamente mais baixas do que em outras partes da Ásia”, disse Lee Quane, diretor regional da ECA para a Ásia, explicando o motivo da crescente presença da China continental no índice. “Portanto, a principal razão para sua ascensão no ranking foi a força contínua do yuan chinês em relação a outras moedas importantes”.
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O país eleito pelo ECA como o mais caro no ano passado não ficou nem no TOP 30 em 2022: Paris. A cidade acompanhou a queda das cidades europeias no ranking. Cidades como Madri, Roma e Bruxelas também caíram de posição.
“Quase todas as grandes cidades da zona do euro viram uma queda no ranking este ano, já que o euro teve um desempenho muito pior nos últimos 12 meses do que o dólar americano e a libra esterlina”, explica Quane.
Fatores externos como política e conflitos internacionais também podem desempenhar um papel. A invasão da Ucrânia pela Rússia e as sanções impostas por muitos países fizeram com que Moscou ficasse em 62º lugar e São Petersburgo em 147º.
Na lista atual, a cidade mais cara da Europa é Genebra, na Suíça, que ficou em terceiro lugar depois de Hong Kong e Nova York. Lá, eles usam o franco suíço e não o euro como moeda.
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A pandemia de coronavírus, é claro, desempenhou um papel nas cadeias de suprimentos globais e em outros fatores econômicos.
A ECA International não é a única empresa que classifica as cidades do mundo com base na economia.
A Economist Intelligence Unit (EIU), com sede em Londres, divulga seu índice de custo de vida mundial todo mês de dezembro. Em 2021, Tel Aviv levou o prêmio de lugar mais caro para se viver, com Paris e Cingapura empatando em segundo lugar.
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Hong Kong ficou em quinto lugar, atrás de Zurique. Em 2020, Hong Kong, Zurique e Paris compartilharam a designação de número um.
Independentemente da ordem em que as cidades são listadas em diferentes índices, fica claro que as cidades asiáticas, europeias e norte-americanas são muito mais caras para se viver do que suas contrapartes na África e na América do Sul.
Neste ano, Rio de Janeiro (118º) e São Paulo (138º) subiram 45 e 38 lugares, respectivamente. Segundo informações de Steven Kilfedder, gerente na ECA International, “após os desafios nos anos anteriores devido à Covid-19 e à agitação política, que despencaram o real brasileiro, a moeda brasileira experimentou uma reviravolta com o aumento das taxas de juros para combater a inflação, combinada com o aumento dos preços das commodities e o cenário da Covid, o que fortaleceu o real, tornando o país mais caro para visitantes do que 2021”.
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As cidades mais caras do mundo
1. Hong Kong
2. Nova York
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3. Genebra
4. Londres
5. Tóquio
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6. Tel Aviv
7. Zurique
8. Xangai
9. Cantão
10. Seul
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