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Cardeal ganês desponta como favorito e pode ser o primeiro papa negro da história

Peter Turkson desponta como favorito no conclave que escolherá o novo líder da Igreja Católica após a morte do Papa Francisco

Luana Fernandes Domingos

Publicado em 23/04/2025 às 17:09

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Cardeal ganês Peter Turkson é o mais cotado para substituir Papa Francisco / Divulgação

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Com a morte do Papa Francisco aos 88 anos, na última segunda-feira (21), a Igreja Católica inicia o processo de escolha de seu novo líder. O conclave, previsto para ocorrer nas próximas semanas na Capela Sistina, reunirá 135 cardeais eleitores com menos de 80 anos para eleger o 267.º Papa da história.

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Entre os principais candidatos, destaca-se o cardeal ganês Peter Kodwo Appiah Turkson, de 76 anos. Caso seja eleito, Turkson será o primeiro papa negro da história moderna da Igreja Católica.

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Sua trajetória é marcada por uma forte atuação em causas sociais e ambientais, além de sua liderança no Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, órgão criado por Francisco para lidar com temas como pobreza, ecologia e migrações. 

Com um perfil progressista e diplomático, Turkson já representou a Santa Sé em missões de paz, como no Sudão do Sul, e é reconhecido por sua postura firme em defesa da justiça social, mantendo alinhamento com as doutrinas tradicionais da Igreja em temas como o sacerdócio e o matrimônio.

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Um colégio eleitoral mais diverso

O Papa Francisco nomeou 108 dos 135 cardeais eleitores, ampliando a representação de países em desenvolvimento e regiões onde o catolicismo cresce mais rapidamente, como África e Ásia. A Europa, que em 2013 detinha 52% dos votos, agora representa cerca de 39% do colégio eleitoral.

Essa nova configuração aumenta as chances de que o próximo papa não seja europeu, favorecendo nomes como Turkson, o filipino Luis Antonio Tagle e o italiano Matteo Zuppi.

Outros candidatos ao papado

Além de Turkson, figuram entre os possíveis sucessores:

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  • Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano, conhecido por sua atuação diplomática;
  • Matteo Zuppi, arcebispo de Bolonha, com forte atuação em mediações e justiça social;
  • Luis Antonio Tagle, das Filipinas, próximo do pensamento de Francisco e figura carismática na Ásia;
  • Péter Erdő, da Hungria, representante do segmento mais conservador da Igreja;
  • Raymond Leo Burke, dos EUA, crítico das reformas recentes no Vaticano.

Com a Santa Sé sob responsabilidade do camerlengo Kevin Farrell, o conclave deve ser convocado em até 20 dias. O ritual, envolto em segredo e tradição, definirá não apenas o sucessor de Francisco, mas o futuro imediato da Igreja Católica.

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