Cardeal ganês Peter Turkson é o mais cotado para substituir Papa Francisco / Divulgação
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Com a morte do Papa Francisco aos 88 anos, na última segunda-feira (21), a Igreja Católica inicia o processo de escolha de seu novo líder. O conclave, previsto para ocorrer nas próximas semanas na Capela Sistina, reunirá 135 cardeais eleitores com menos de 80 anos para eleger o 267.º Papa da história.
Entre os principais candidatos, destaca-se o cardeal ganês Peter Kodwo Appiah Turkson, de 76 anos. Caso seja eleito, Turkson será o primeiro papa negro da história moderna da Igreja Católica.
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Sua trajetória é marcada por uma forte atuação em causas sociais e ambientais, além de sua liderança no Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, órgão criado por Francisco para lidar com temas como pobreza, ecologia e migrações.
Com um perfil progressista e diplomático, Turkson já representou a Santa Sé em missões de paz, como no Sudão do Sul, e é reconhecido por sua postura firme em defesa da justiça social, mantendo alinhamento com as doutrinas tradicionais da Igreja em temas como o sacerdócio e o matrimônio.
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O Papa Francisco nomeou 108 dos 135 cardeais eleitores, ampliando a representação de países em desenvolvimento e regiões onde o catolicismo cresce mais rapidamente, como África e Ásia. A Europa, que em 2013 detinha 52% dos votos, agora representa cerca de 39% do colégio eleitoral.
Essa nova configuração aumenta as chances de que o próximo papa não seja europeu, favorecendo nomes como Turkson, o filipino Luis Antonio Tagle e o italiano Matteo Zuppi.
Além de Turkson, figuram entre os possíveis sucessores:
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Com a Santa Sé sob responsabilidade do camerlengo Kevin Farrell, o conclave deve ser convocado em até 20 dias. O ritual, envolto em segredo e tradição, definirá não apenas o sucessor de Francisco, mas o futuro imediato da Igreja Católica.