Bolsonaro e Michelle em Londres, para acompanhar o funeral da rainha / Facebook/Eduardo Bolsonaro
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Em Londres para o funeral de Elizabeth 2ª, o presidente Jair Bolsonaro visitou o caixão da rainha no Palácio de Westminster, neste domingo (18).
Ele estava acompanhado da primeira-dama, Michelle, e do pastor Silas Malafaia, apoiador de campanha que integra a comitiva de Bolsonaro na viagem ao Reino Unido.
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Bolsonaro prestou homenagem à monarca depois de conceder entrevista a um youtuber brasileiro que vive em Londres, segundo publicações do deputado federal Eduardo Bolsonaro, que acompanhou o pai na viagem.
Pela manhã, centenas de apoiadores de verde e amarelo receberam o presidente Jair Bolsonaro (PL) em frente à residência do embaixador do Brasil em Londres, Fred Arruda. Ele aterrissou na cidade às 8h30 (4h30 em Brasília).
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Bolsonaro ficará hospedado no local, próximo ao Hyde Park. Pouco após chegar, saiu na sacada para falar aos apoiadores. "Nosso Brasil será dessas cores aqui: verde e amarelo", disse. A multidão respondeu aos gritos de "mito", "Michele" e "Bolsonaro".
Às 11h, o grupo cantou o Hino Nacional. Depois, gritou que "nossa bandeira jamais será vermelha" e ainda "Lula, ladrão, seu lugar é na prisão". Antes de Bolsonaro chegar, eles haviam rezado o Pai Nosso.
O presidente, mostra a série de pesquisas Datafolha, é o segundo colocado na intenção de voto para o Palácio do Planalto, atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ainda assim, durante o discurso a apoiadores, alegou ser possível ganhar no primeiro turno.
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A fala repete o tom adotado por Bolsonaro nesta sexta (17), quando participou de uma motociata em Pernambuco e visitou, entre outros locais, Garanhuns, terra natal de Lula. Na ocasião, o presidente, que goza de 33% das intenções de voto -o candidato petista tem 45%- também disse que seria possível ganhar no primeiro turno.
Num ato de campanha transportado para a cidade britânica, Bolsonaro voltou a levantar bandeiras tradicionais de sua agenda política. Disse que seu governo "não aceita discutir a liberação das drogas, a legalização do aborto, nem a ideologia de gênero". E foi ovacionado.
O presidente, que por reiteradas vezes negou os efeitos da pandemia de coronavírus, afirmou que, mesmo com a "terrível pandemia no mundo todo, somos conhecidos pela questão da economia".
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Também disse que o Brasil é uma potência do agronegócio e, a despeito do avanço a galope do desmatamento, afirmou que "ninguém tem o que o nosso país tem", referindo-se à biodiversidade.
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