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Bolsonaro visita caixão da rainha ao lado de Michelle e Silas Malafaia

Bolsonaro prestou homenagem à monarca depois de conceder entrevista a um youtuber brasileiro

Folhapress

Publicado em 18/09/2022 às 13:40

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Bolsonaro e Michelle em Londres, para acompanhar o funeral da rainha / Facebook/Eduardo Bolsonaro

Em Londres para o funeral de Elizabeth 2ª, o presidente Jair Bolsonaro visitou o caixão da rainha no Palácio de Westminster, neste domingo (18).

Ele estava acompanhado da primeira-dama, Michelle, e do pastor Silas Malafaia, apoiador de campanha que integra a comitiva de Bolsonaro na viagem ao Reino Unido.

Bolsonaro prestou homenagem à monarca depois de conceder entrevista a um youtuber brasileiro que vive em Londres, segundo publicações do deputado federal Eduardo Bolsonaro, que acompanhou o pai na viagem.

Pela manhã, centenas de apoiadores de verde e amarelo receberam o presidente Jair Bolsonaro (PL) em frente à residência do embaixador do Brasil em Londres, Fred Arruda. Ele aterrissou na cidade às 8h30 (4h30 em Brasília).

Bolsonaro ficará hospedado no local, próximo ao Hyde Park. Pouco após chegar, saiu na sacada para falar aos apoiadores. "Nosso Brasil será dessas cores aqui: verde e amarelo", disse. A multidão respondeu aos gritos de "mito", "Michele" e "Bolsonaro".

Às 11h, o grupo cantou o Hino Nacional. Depois, gritou que "nossa bandeira jamais será vermelha" e ainda "Lula, ladrão, seu lugar é na prisão". Antes de Bolsonaro chegar, eles haviam rezado o Pai Nosso.

O presidente, mostra a série de pesquisas Datafolha, é o segundo colocado na intenção de voto para o Palácio do Planalto, atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ainda assim, durante o discurso a apoiadores, alegou ser possível ganhar no primeiro turno.

A fala repete o tom adotado por Bolsonaro nesta sexta (17), quando participou de uma motociata em Pernambuco e visitou, entre outros locais, Garanhuns, terra natal de Lula. Na ocasião, o presidente, que goza de 33% das intenções de voto -o candidato petista tem 45%- também disse que seria possível ganhar no primeiro turno.

Num ato de campanha transportado para a cidade britânica, Bolsonaro voltou a levantar bandeiras tradicionais de sua agenda política. Disse que seu governo "não aceita discutir a liberação das drogas, a legalização do aborto, nem a ideologia de gênero". E foi ovacionado.

O presidente, que por reiteradas vezes negou os efeitos da pandemia de coronavírus, afirmou que, mesmo com a "terrível pandemia no mundo todo, somos conhecidos pela questão da economia".

Também disse que o Brasil é uma potência do agronegócio e, a despeito do avanço a galope do desmatamento, afirmou que "ninguém tem o que o nosso país tem", referindo-se à biodiversidade.

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