18 de Outubro de 2024 • 02:24
Biden disse em várias ocasiões que não enviará soldados americanas para defender a Ucrânia / PATRICK SEMANSKY/ASSOCIATED PRESS
O presidente dos EUA, Joe Biden, disse nesta quinta-feira (24) que a China sabe que seu futuro econômico está mais atrelado ao Ocidente do que à Rússia, em tentativa de cobrar uma posição mais enfática de Pequim em relação à invasão russa na Ucrânia. Até agora, o governo chinês tem evitado declarações contrárias ao Kremlin e já criticou as sanções impostas pelas potências ocidentais ao país de Vladimir Putin.
"Não fiz ameaças, mas certifiquei-me de que ele entendesse as consequências de ajudar a Rússia", afirmou Biden em Bruxelas, onde se encontra com líderes europeus, ao comentar a conversa recente com o líder chinês Xi Jinping. O presidente americano disse ainda que apontou para Xi o número de empresas americanas e estrangeiras que deixaram a Rússia desde a invasão da Ucrânia.
O democrata afirmou que Putin pode sofrer retaliações caso utilize armas químicas na guerra. "Nós responderíamos", disse, acrescentando que "a natureza da resposta dependeria da natureza do uso".
Respondendo a perguntas de jornalistas, Biden afirmou ainda que os refugiados devem ser responsabilidade da comunidade internacional, inclusive dos EUA. O presidente também defendeu que a Rússia seja removida do G20, grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo, e defendeu a criação de um sistema para detectar quais países e empresas têm violado as sanções.
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