Mongaguá

Técnico de informática precisa de nova prótese da perna em Mongaguá

André Torrieri, de 47 anos, sofreu um acidente de moto e perdeu parte da perna direita, em 2019, na avenida Monteiro Lobato, na Vila Atlântica

Nayara Martins

Publicado em 31/01/2022 às 07:00

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Mesmo sem a prótese, o técnico trabalha junto com a esposa na lanchonete e faz a entrega dos lanches na moto adaptada / Nair Bueno/ DL

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Uma campanha nas redes sociais está sendo feita para colaborar com o técnico de eletrônica e informática André Roberto Torrieri, de 47 anos, morador no bairro Vila Atlântica, em Mongaguá. Isso porque ele perdeu parte da perna direita e teve que fazer uma amputação transfemoral, na área da coxa, no ano de 2019, devido a um acidente de moto e precisa de uma prótese. 

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Hoje, apesar de ele não poder trabalhar na sua área, Torrieri ajuda a esposa e faz o serviço de delivery na lanchonete, no bairro Vila Atlântica, em Mongaguá.     

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“Por volta das 22 horas no dia 5 de maio de 2019, estava fazendo uma entrega de hambúrguer, de moto. Ao sair da casa de um cliente, vi uma moto vindo longe, na avenida Monteiro Lobato, mas achei que dava tempo para entrar quando fui atingido por trás”, conta.

 

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O técnico diz que o radar detectou que a moto estava a 120 quilômetros por hora, mas a velocidade permitida era de 40 km/hora. Eram dois menores que estavam na moto, que acabou sumindo no momento do acidente. 

“Fui socorrido por uma ambulância da Samu, pois estava com uma hemorragia muito grave. Só cheguei vivo ao hospital Irmã Dulce, em Praia Grande, porque uma enfermeira foi pinçando a artéria femoral para reduzir a hemorragia”, explica.    

A Polícia Civil colheu o depoimento de Torrieri no dia seguinte, no hospital. Um dos condutores da moto também foi levado para o mesmo hospital em Praia Grande. 

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Segundo o técnico, após uma semana do acidente, o jovem que dirigia a moto fez 18 anos. Após isso, ele teve a sua ficha limpa e não foi julgado pela Justiça. 

“Não pudemos pedir uma indenização à família do rapaz, já que o pai era catador de latinha e a mãe era doméstica e não tinham condições de pagar”.

Apesar de ter parte da perna direita amputada, ele ficou apenas dois dias internado no hospital. Após 15 dias, ele já havia tirado os pontos da cirurgia. 

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Para se reabilitar e voltar à sua vida normal, Torrieri procurou o Centro de Reabilitação Lucy Montoro, em Santos.

“Fui ao Lucy Montoro, três meses após o acidente, por meio de uma indicação dos médicos do hospital. Iniciei o tratamento de reabilitação em novembro do mesmo ano e, após sete meses, tive alta e ganhei a prótese. Mas, hoje, nem consigo andar com as muletas, pois a perna afinou e a prótese está alargada”, explica.     

Ele teve que tirar novamente as cartas de habilitação de moto e de carro na autoescola. “Já voltei a trabalhar com o serviço de entrega dos lanches, com a moto adaptada”.   

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Torrieri lembra ainda que procurou fazer o tratamento na rede municipal de saúde em Mongaguá, mas não conseguiu nada. “Preciso continuar com a parte de condicionamento físico, mas não obtive auxílio para prosseguir”, frisa.

Prefeitura

A prefeitura de Mongaguá informa que, em Mongaguá, depois da alta do paciente, ele é encaminhado ao Centro de Fisioterapia do município e passa por uma avaliação da equipe de fisioterapeutas, onde a gravidade da amputação é definida para realizar o encaminhamento à Rede Lucy Montoro e receber o tratamento.
 
Após o tratamento, o paciente volta ao Centro de Fisioterapia de Mongaguá e passa por nova avaliação e tratamento, em conjunto com o Centro Especializado em Reabilitação Joanna Imparato (CER), em Praia Grande.
 
Campanha 

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Uma campanha de arrecadação para adquirir a prótese está sendo feita pelas redes sociais na página SOS Mongaguá, no Facebook, desde a segunda quinzena de janeiro. 

Foi aberta uma conta poupança para as contribuições da prótese. O valor da prótese custa em torno de R$ 25 mil. Torrieri explica que a prótese sai mais cara porque a sua amputação foi feita acima do joelho. 

“Minha expectativa é conseguir o valor total, já que preciso voltar ao mercado de trabalho na minha área de eletrônica e informática”, conclui.   
Interessados em colaborar é só contribuir por meio do Pix 13996124141 ou de depósito na conta corrente em nome de André Roberto Torrieri, no banco Santander, agência número 0489 e conta corrente 01026110-4.

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