Cerca de 150 animais silvestres de várias espécies vivem no parque / Nair Bueno/ DL
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O Parque Ecológico de Mongaguá, um dos pontos turísticos mais procurados por turistas e moradores, deve ser reaberto ao público até o início de dezembro. A previsão é da prefeitura do município que está concluindo as obras de melhorias no local, no bairro Agenor de Campos.
A diretora municipal de Turismo, Paula Jacob, explica que o local está fechado ao público desde 2020, devido à pandemia da covid-19.
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“O parque precisava de uma manutenção geral. E como teve que fechar durante a pandemia, fizemos uma força tarefa entre os funcionários para realizar a manutenção básica”, conta.
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Em junho deste ano, foram iniciadas as obras mais prioritárias para a reabertura do local.
“Uma das novidades é o playground para as crianças, um viveiro grande para os macacos pregos e outro viveiro para os coelhos, além de um novo passeio entre os viveiros. Foi trocado ainda parte do guarda corpo do parque para garantir mais segurança aos visitantes”, destaca.
Paula lembra que as equipes do Ibama e da secretaria de Estado do Meio Ambiente já visitaram o local e fizeram algumas adequações. “Temos alguns animais grandes, como o jacaré, e é necessário cumprir as normas”, completa.
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Passaram por reforma o serpentário, a sala de educação ambiental e o espaço do aquário. A ideia, segundo a diretora, é investir na educação ambiental, já que o local é bastante procurado por visitantes.
“Nossa intenção é reforçar o trabalho de educação ambiental e trazer as crianças das escolas das redes municipal e estadual para as visitas monitoradas e oferecer aulas”. Com um veterinário e um biólogo responsável, o local vai oferecer aulas de educação ambiental, em parceria com a diretoria de Meio Ambiente.
Hoje, estão sendo finalizados os serviços de colocação de telas de proteção, de pintura e o paisagismo.
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“Vamos entregar a documentação com uma nova planta do local ao Ibama, até o final deste mês. Eles devem analisar e aprovar em novembro. A previsão é de reinaugurar o parque até o início de dezembro”, observa Paula.
A prefeitura informa que o valor da obra é de R$ 320 mil, com recursos arrecadados pela diretoria de Turismo nos pontos turísticos.
Recuperação
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O veterinário responsável Marco Belmonte explica que o parque abriga cerca de 150 animais silvestres.
No local estão animais que foram enviados pelo Centro de Triagem de Animais Selvagens (Cetas), de Cubatão, ou por outras instituições, após serem resgatados.
Entre as espécies estão jabutis, cágados, serpentes, iguana, várias espécies de peixes de água doce e salgada e ornamentais. E ainda pavões e gansos que ficam soltos na área, patos, marrecos, papagaios, araras, saguis, quatis, coelhos, um jacaré de papo amarelo e outros.
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“Eles são vítimas de maus tratos e não podem mais voltar à natureza. Um exemplo são os frangos d´água com apenas uma perna e a coruja com a asa quebrada. Procuramos recuperar esses animais e trabalhar com educação ambiental com os alunos”, ressalta. Além de trabalhos de pesquisa com as universidades da região.
Outra novidade, segundo o veterinário, é a instalação do Meliponário, um local onde haverá casas de abelhas nativas e sem ferrão da espécie Jataí.
Há um viveiro central interativo com lago onde estão os patos, marrecos, tartarugas de água, além de outro local onde vive o jacaré de papo amarelo.
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Mais um viveiro que chama a atenção é o das cinco araras-canindé, sendo três nascidas no parque. E os pavões coloridos e um branco que passeiam livremente pelo local.
No aquário há várias espécies de peixes como pacus, tilápias, peixes ornamentais, moréia, lagarto Teiú, entre outros. Além do serpentário com jararacas, cascavel, jibóia, uma corn snake (sem veneno) e uma iguana.
O trabalho é feito em parceria com o Cetas, o Biopesca e o Gremar,
“Essa parceria é voltada ao bem estar do animal, caso não seja possível devolvê-lo à natureza”, conclui Belmonte. A equipe do parque é composta por um veterinário, um biólogo e oito tratadores de animais.
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O Parque Ecológico fica na avenida Mario Covas Júnior, 10.410, em Agenor de Campos, em Mongaguá.
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