Mongaguá

Munícipes reclamam de mau cheiro dos caminhões de lixo em Mongaguá

Além do mau cheiro dos caminhões, moradores convivem com ratos e baratas nas residências próximas à empresa

Nayara Martins

Publicado em 15/03/2022 às 07:30

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Caminhões da coleta de lixo geram mau odor na Vila Atlântica / Nair Bueno/DL

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O mau cheiro que exala de caminhões da coleta de lixo estacionados no pátio da empresa Terracom, responsável pela coleta de lixo na Cidade, localizada na avenida São João, no bairro Vila Atlântica, tem sido uma preocupação constante à população de Mongaguá. Além de gerar inúmeros problemas aos moradores próximos que convivem com essa situação, há cerca de oito anos.  

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A reportagem do Diário do Litoral esteve no local para ouvir os moradores e constatar o problema no bairro. 

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“Essa situação já ocorre há cerca de oito anos, nesta rua, que é uma área residencial. O pior é que os caminhões vêm da estação de transbordo e, ao chegarem no pátio, não são lavados. O cheiro fica insuportável. Na semana passada, achei que tinha algum bicho morto na rua”, explica o morador e instrutor Eduardo Amaral, de 45 anos, que mora há 15 anos na mesma avenida. 

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Lembra ainda que os moradores já fizeram até abaixo-assinado para pedir a transferência da empresa para outro bairro.  

A mesma opinião tem o aposentado José Carlos Serra (51), morador há 13 anos na avenida São João. “Por causa do mau cheiro acabam aparecendo ratos, moscas e baratas. O pátio deveria ser transferido para um área mais afastada da Cidade, como para o bairro Balneário Arara Vermelha, onde estão localizados o Centro de Progressão Penitenciária semiaberto e a Fundação Casa”, observa Serra.         

Outro morador que reside bem próximo ao pátio, mas que preferiu não se identificar, também reclama. Ele já entrou com uma ação na Justiça contra a empresa e a prefeitura de Mongaguá. 

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“Apesar de a garagem estar há mais tempo do que algumas casas, não é o local adequado. Além do cheiro de lixo que entra nas nossas casas, ainda existe o problema de os caminhões saírem de madrugada com o barulho alto dos motores”, salienta. 

E cita ainda a trepidação com a circulação dos veículos que causa rachaduras nas casas, o que desvaloriza os imóveis localizados próximos ao pátio da empresa.

Na mesma avenida São João, além de ser considerada uma área residencial, também funciona uma escola da rede municipal, a EMEIEF Vila Atlântica.         

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Os ex-vereadores Alex Marcelo dos Santos, o profº Alex, e Luciano Lara já tinham cobrado providências ao Poder Executivo, na Câmara Municipal, no ano de 2017, devido às diversas reclamações de munícipes sobre o mau cheiro gerado pelos caminhões de lixo. 

Prefeitura

A prefeitura de Mongaguá diz que a Terracom é uma empresa privada, com sede própria. E que, por isso, não há previsão para a transferência do pátio. 

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Já a respeito das reclamações, a Administração diz que enviou uma equipe técnica ao local para verificar a situação. 
Terracom

A Terracom informa que mantém o canteiro na avenida São João, no bairro Vila Atlântica, desde 2010. E que a unidade está de acordo com as normas exigidas pela Vigilância

Sanitária do Município que, inclusive, na semana passada, esteve no local para uma vistoria e não constatou nenhuma irregularidade com relação a odores.

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Diz que, para evitar o mau cheiro e possíveis transtornos à população, a empresa adota uma série de procedimentos para higienização dos seus caminhões coletores, incluindo a aplicação diária de quaternário de amônia nos cochos de toda frota para inibir odores. E ainda que todos os caminhões são lavados por completo, semanalmente, na unidade de Limpeza Urbana em São Vicente. 

Atualmente, para prestar o serviço de coleta de resíduos domiciliares, a Terracom mantém uma frota composta por seis caminhões coletores em Mongaguá.

Afirma ainda que a sede da unidade de Mongaguá está regular quanto ao zoneamento municipal e é dedetizada periodicamente. E que a empresa está à disposição para uma eventual reunião com os representantes dos moradores para dirimir dúvidas.

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