Sidney Lopes busca ajuda para financiar tratamento no estrangeiro / Nair Bueno/DL
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Sidney da Silva Lopes, de 57 anos, morador de Mongaguá, é um exemplo de luta e persistência. Isso porque ele e a família estão em busca de um tratamento para combater os sintomas da doença esclerose múltipla, há mais dois anos.
A sua esposa Geisa Alessandra da Silva Lopes, professora, de 48 anos, explica que os primeiros sintomas começaram em novembro de 2019, com sinais na fala. Sidney, hoje, está aposentado como escrevente de cartório, onde trabalhou por 36 anos.
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Sidney, mais conhecido como “Sacola”, passou a infância e sempre praticou esportes, como karatê e futebol de salão, em Mongaguá. O apelido surgiu porque ele ia comprar o pão em uma padaria do bairro, todos os dias, com a sacola.
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“Ele começou com alguns sintomas no rosto, como a “fala de bêbado”. Tivemos que fazer vários exames, inclusive, porque ele estava com a pressão alta na vista”, explica.
Afirma que foi bastante difícil para os médicos chegarem a um diagnóstico correto da doença. Sidney passou por nove médicos neurologistas. Ao passar por uma ressonância magnética, um dos médicos disse que ele poderia ter sofrido um leve Acidente Vascular Cerebral (AVC).
“Surgiram outros sinais no corpo, até que adormeceu uma de suas pernas. Resolvemos procurar outros neurologistas especializados. O médico neurologista Joseph Brooks, de Santos, foi quem chegou ao diagnóstico. Como não temos plano de saúde, ele aconselhou a procurarmos o Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo (IAMSPE)”.
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Hoje, ele faz o tratamento no Hospital do Servidor, em São Paulo, e passa por atendimento em fonoaudiologia, neurologia clínica, urologia. Segundo Geisa, o acompanhamento médico é muito bom, mas ele teve que refazer os exames. O laudo com o diagnóstico da doença saiu em dezembro de 2021.
“Continuamos em contato com o médico Joseph Brooks, para repassar os resultados. Ele foi um anjo pra nós”, frisa.
Apesar de Sidney já estar em tratamento médico, a família vai tentar outra medicação com o canabidiol. Um médico conhecido fez a indicação, porém, como ele é da rede particular, a receita tem que ser por meio de um psiquiatra, da rede municipal. A ideia é trocar por uma receita azul e conseguir o remédio pela Secretaria de Saúde de Mongaguá.
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“Recebemos um vídeo de uma amiga que mostra um tratamento experimental, realizado pelo médico brasileiro Mark de Abreu, nos Estados Unidos, onde há maior incentivo para a área da Saúde”.
A esclerose múltipla é uma doença autoimune que afeta o cérebro, os nervos ópticos e a medula espinhal (sistema nervoso central). Isso porque o sistema imunológico do corpo confunde as células saudáveis com as intrusas e as ataca provocando lesões. Os sintomas variam dependendo da quantidade de danos e os nervos afetados.
Esperança
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A família abriu uma vaquinha, na internet, há cerca de dez dias, para arrecadar recursos e fazer um tratamento nos Estados Unidos. “Estamos com a esperança de ele conseguir ir pra lá e melhorar os sintomas da doença”, conta Geisa.
Já existe uma conta digital para guardar o dinheiro arrecadado. A consulta com o médico custa mil dólares e, cada sessão do tratamento, sai a 36 mil dólares. Sidney precisaria, no mínimo, de três sessões para ter um bom resultado.
Eles já arrecadaram um total de R$ 13.227, 00. Mas o ideal seria ter cerca de R$ 200 mil para custear a consulta e uma sessão do tratamento nos EUA.
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“Pretendemos entrar com uma ação judicial para conseguir que o governo federal pague esse tratamento. Se conseguirmos, ao menos, fazer uma sessão já será muito bom”.
A família têm amigos e uma sobrinha morando nos EUA e a hospedagem já está garantida. Além de ter dois cunhados com passaporte americano para o acompanhar na viagem.
Sidney, Geisa e as três filhas estão unidos em divulgar a campanha de arrecadação. Quem puder colaborar é só entrar no link: http://vaka.me/2685627 ou na página do Facebook - Sidney Lopes
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