Coordenador do IBGE informa dados sobre o aumento da população nas cidades do litoral sul / Divulgação
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O Instituto Brasileiro e Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os primeiros resultados do censo de 2022 no litoral sul. Mongaguá é a cidade com o maior índice de crescimento da população no litoral sul, com 33,82%, nos últimos 12 anos, segundo o resultado do censo, concluído em julho. A Cidade passou de 46.293 para 61.951 pessoas. Itanhaém passou de 87.057 para 112.476 pessoas (29,20%) e Peruíbe passou de 59.773 para 68.344 (14,34%), nos últimos 12 anos.
O coordenador regional do IBGE Heber Henrique Camargo, no litoral sul, explica que as taxas de crescimento geométrico anual foi de 2,46% em Mongaguá, 2,16% em Itanhaém e de 1,12% em Peruíbe, nos últimos 12 anos.
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Em relação ao total de domicílios no litoral sul, Itanhaém tem o maior número com 93.037, em seguida está Mongaguá com 55.788 e Peruíbe com 53.091 domicílios.
Já os resultados dos domicílios particulares permanentes ocupados, em Itanhaém são 41.964, o que corresponde à média de 2,67 pessoas anual; em Mongaguá são 21.572 com média de moradores de 2,74 anual e, em Peruíbe, são 25.012, com média de 2,71 pessoas anual.
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Há ainda os domicílios particulares de uso ocasional, ou seja, as casas de veraneio. Em Itanhaém são 44.022; em Mongaguá 31.386 e em Peruíbe 21.592 domicílios.
Segundo o coordenador, o censo de 2022 foi demorado, já que a previsão inicial era para ser concluído em três meses, mas a conclusão levou dez meses.
“Infelizmente, em 2015, não tivemos a contagem populacional, o que podia deixar as estimativas mais fidedignas, já que o último censo ocorreu em 2010. Teve municípios que não cresceram tanto quanto eles gostariam porque há uma comparação com a última estimativa. Além de a população estar envelhecendo e a natalidade estar diminuindo”, analisa.
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Camargo fala da importância sobre esses dados oficiais para que o poder público municipal possa trabalhar e investir em políticas públicas voltadas à população em todas as áreas.
O IBGE deverá divulgar, ainda este ano, as demais informações sobre gênero, idade, número de pessoas com deficiência, rendimentos, infraestrutura no entorno das residências, entre outras.
Ele esclarece que houve algumas dificuldades enfrentadas pelos recenseadores durante o censo. Entre elas estão a falta de conhecimento da população sobre o censo, a falta de acesso à população que moram em favelas e em locais mais isolados, nos condomínios de alto padrão e, ainda, devido ao número insuficiente de recenseadores.
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“Houve situações em que o recenseador foi recebido pelo morador com um balde de água. Tivemos ainda um caso, em Mongaguá, em que o recenseador teve o seu aparelho roubado”, completa.
De abril a julho deste ano, houve um período de retorno do recenseador às casas onde não havia sido encontrado o morador e de revisão dos dados.
Indígenas
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Em relação aos povos indígenas, Itanhaém é a cidade que possui o maior número no litoral sul, com 767 indígenas, o que corresponde a 0,68% da população residente. Foram registrados 11 domicílios ocupados em terras indígenas.
Em Mongaguá são 656 indígenas, o que corresponde a 1,06% da população. São 87 domicílios ocupados em terras indígenas.
Já em Peruíbe são 617 indígenas, relativo a 0,90% da população. São 152 domicílios ocupados em terras indígenas.
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Nas três cidades – Itanhaém, Mongaguá e Peruíbe não há registro de territórios quilombolas.
Segundo o IBGE, o Brasil tem 1 milhão e 700 mil indígenas, ou seja, 0,83% da população. As cidades da Amazônia Legal tem 51,25% desse total.
Palestra
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Nesta segunda e terça-feira, 21 e 22, haverá uma palestra do IBGE voltada aos professores de História e Geografia, da rede municipal de Educação de Itanhaém, na CMTECE.
O objetivo é falar sobre qual a função do IBGE, o censo de 2022 e esclarecer alguns dados sobre o município de Itanhaém. Além de mostrar algumas ferramentas no site do IBGE, como a “IBGE Educa” que pode ser utilizada em sala de aula com os alunos.