Na imagem, moradores tentam salvar cavalo que morre de fadiga em Agenor de Campos, em Mongaguá / DIVULGAÇÃO
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As supostas romarias e cavalgadas nas cidades da Baixada Santista, principalmente no Litoral Sul, geralmente no mês de dezembro, proporcionando tortura a animais de médio e grande portes (cavalos), serão objeto de análise da Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem), braço operacional do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb) em 2023.
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A informação é do diretor executivo do órgão regional, Milton Gonçalves. "Vou levar à câmara temática do meio ambiente, sob a coordenação do Marcos Libório, para que o assunto seja discutido entre os municípios", completa.
Paralelamente, o vereador Bendito Furtado (PSB), após ler a reportagem sobre o assunto no Diário do Litoral, apresentou requerimento na Câmara de Santos cobrando que a questão seja discutida junto ao Condesb, sob a presidência da prefeita Raquel Chini (PSDB). Como já alertado, Raquel pode orquestrar uma ação regional de combate à iniciativa cruel e impopular.
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INDIGNAÇÃO.
A Reportagem surgiu após moradores de Praia Grande e Mongaguá, defensores da vida animal, iniciarem uma campanha virtual por constatarem os cavalos sendo chicoteados, após horas de cavalgadas sem descanso, porque se recusavam, instintivamente, a obedecer seus condutores. Já foi constatada morte no asfalto por fadiga. O Diário recebeu fotos e vídeos de inúmeros abusos e até crimes.
A população quer uma ação metropolitana visando acabar com o martírio travestido de ato religioso. Caso ela não ocorra, vai recorrer ao Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP). Várias pessoas flagraram os maus tratos e, ao questionarem os charreteiros, foram ignoradas e, em certos casos, até xingadas. As prefeituras do litoral sul têm legislação e prometem combater a questão a partir de agora (leia reportagem completa no site do DL
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