Mongaguá

Idosos são vítimas do golpe da máquina nas feiras em Mongaguá

Feirante, que atuava em feiras livres nos bairros, fez cobranças indevidas no cartão de idosos

Da Reportagem

Publicado em 01/03/2023 às 16:06

Atualizado em 03/03/2023 às 18:19

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Diversos moradores publicaram e comentaram o suposto golpe na página do "Mongaguá na Tela", na rede social do Facebook / Marcello Casal Jr / Agência Brasil

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Moradores e idosos foram lesados por um suposto golpe aplicado por um feirante com uma máquina de cartão de crédito em Mongaguá. A ação atingiu vários moradores na região dos bairros Agenor de Campos e Flórida Mirim, no município.

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Segundo as vítimas, elas passaram o cartão para comprar frutas na barraca de um feirante e sua esposa, mas os valores cobrados foram indevidos.

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Diversos moradores publicaram e comentaram o suposto golpe na página do "Mongaguá na Tela", na rede social do Facebook.

Uma das vítimas é a aposentada Noemi Neiva Maria Arantes Chimente, de 72 anos, que mora no bairro Agenor de Campos. Ela afirma ter sido lesada por duas vezes, com cobranças indevidas num prejuízo total de R$ 1.820,00.

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Na primeira vez, ela foi na feira de Agenor de Campos, no dia 5 de fevereiro, onde comprou algumas frutas e que totalizou um valor de R$ 40,00, mas foi descontada na máquina o valor de R$ 1420,00.

Já no último dia 21 de fevereiro, ela foi na feira do bairro Florida Mirim e comprou algumas frutas, como abacate, manga, laranja, pitaya, na barraca do mesmo feirante, desta vez no valor de R$ 40,00.

"Ao chegar em casa foi que vi a fatura e constatei que o valor era de R$ 400,00, pois ele passou duas vezes o cartão, alegando que havia um erro. Mas somente ao chegar em casa é que vi esse valor a mais", conta. Neste dia, segundo ela, a máquina utilizada para passar a compra foi em nome da esposa do feirante.

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Ao constatar o valor errado, dona Noemi ligou para o feirante que afirmou não haver o erro e se negou a estornar o valor a mais. Porém, segundo a aposentada, ele chegou a ir até a casa dela, de bicicleta, e pediu o cartão para fazer o estorno, mas ela se negou a dar o cartão novamente.

"Ele pediu para não ir à delegacia registrar a ocorrência, pois iria no caixa eletrônico para devolver o meu dinheiro. Mas, até o momento, ele não fez a devolução", completa.

Dona Noemi lembra ainda que entrou em contato com a operadora do cartão, que pediu a ela para ir à delegacia de polícia para registrar a ocorrência.

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A aposentada registrou o Boletim de Ocorrência (BO), no dia 21 de fevereiro, no 2º Distrito Policial de Mongaguá. E também fez uma denúncia ao Banco Central.

PREFEITURA.

A prefeitura de Mongaguá informa que, após receber denúncias, na Fiscalização do Comércio, abriu um processo administrativo e suspendeu a licença de trabalho da banca de feira a qual foram vinculados os fatos de cobrança indevida.

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A Administração Municipal destaca ainda a importância de, quando os consumidores passarem por situações como essa, realizarem Boletim de Ocorrência (BO) na delegacia de polícia civil.

ESTELIONATO.

De acordo com informações do Deinter 6, de Santos, o caso foi registrado como estelionato. Diz ainda que as investigações seguirão pela delegacia da área dos fatos, o 2º DP de Mongaguá, para uma melhor apuração dos fatos e a responsabilização criminal do autor.

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