Diversos trechos do calçadão e das muretas na orla da praia destruídos pela ressaca do mar, na avenida Mário Covas Júnior, no ano de 2020, ainda aguardam por obras de recuperação, localizados entre os bairros Vera Cruz e Balneário Itaóca, em Mongaguá / Nair Bueno / Diário do Litoral
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Diversos trechos do calçadão e das muretas na orla da praia destruídos pela ressaca do mar, na avenida Mário Covas Júnior, no ano de 2020, ainda aguardam por obras de recuperação, localizados entre os bairros Vera Cruz e Balneário Itaóca, em Mongaguá. Moradores e veranistas têm feito diversas reclamações sobre a falta das obras de recuperação e de contenção no local.
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A reportagem do Diário do Litoral esteve no calçadão da orla, na última quarta-feira (21), e constatou que alguns trechos do calçadão estão em estado precário de conservação, com lajotas quebradas e sem muretas, na altura do bairro Vera Cruz até o Balneário Itaóca.
Uma das rotatórias no calçadão da orla da praia, no bairro Vera Cruz, está totalmente destruída e o acesso à praia também está bastante prejudicado.
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O prefeito de Mongaguá Marcio Gomes (Republicanos) havia anunciado, em dezembro de 2021, uma verba liberada pelo governo federal no valor de R$ 28 milhões.
Uma das placas na orla anuncia as obras “Reconstrução de muros de contenção, enrocamento, acessos e passeios para orla da praia - Lote 2”. A data de início é 16 de março deste ano e término para 20.04.2023. O valor é de R$ 7.944.364,55, com verba do governo federal.
Para o funcionário de um dos quiosques, Antônio Augusto, localizado no calçadão da orla do Vera Cruz, a situação está ruim.
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“O estado do calçadão está muito precário e isso vem desde 2020, quando houve a ressaca. A pior situação está na orla entre os bairros Nossa Senhora de Fátima até o Itaóca”, frisa.
Ele diz ainda que a prefeitura já deveria ter concluído essas obras de recuperação, isso porque a temporada de verão começa em dezembro. “A situação acaba prejudicando o movimento nos quiosques da orla”, completa.
A mesma opinião tem um casal de veranistas, o aposentado Avelar Ribeiro de Souza e sua esposa, que tem uma casa de veraneio no Balneário Itaóca. Eles visitam sempre a Cidade e costumam caminhar no calçadão da orla.
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“O Poder Público do município está muito acomodado. Essas obras de recuperação já deveriam estar prontas na orla da praia. Mongaguá merece ser mais bem cuidada. Trata-se de uma cidade que recebe diversos turistas e veranistas durante a temporada de verão”, ressalta o aposentado.
PREFEITURA.
A prefeitura de Mongaguá informa que a obra está em processo de reanálise dos valores apresentados pelo Governo Federal, por isso, as ações ainda não foram iniciadas. Diz que até agora, apenas um quarto do recurso foi liberado. E que os recursos para a revitalização da orla são do Governo Federal, não da Prefeitura.
Segundo a prefeitura, o valor anunciado inicialmente era de R$ 26 milhões. A Administração afirma que o município recebeu apenas R$ 6 milhões dos R$ 22.935.957,18 que foram de fato contratados pelo Ministério de Desenvolvimento Regional (MDR). Diz ainda que o recurso da primeira parcela foi liberado em junho deste ano.
A Administração completa que as obras de recuperação serão realizadas em uma extensão de 5 km, no trecho da Vila São Paulo até o Balneário Itaóca. E que as ciclovias da avenida Mário Covas Júnior não foram danificadas pela ressaca de 2020.
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A prefeitura esclarece ainda que o início das obras está condicionado ao término da reavaliação do contrato que vem sendo realizado pelo órgão de convênio. Mas a previsão é de que estejam avançadas à altura da temporada de verão. (Nayara Martins)
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