O município oferece diversos pontos de atração turística e de belezas naturais para aqueles que procuram descanso e lazer / Nair Bueno/ DL
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Mongaguá, que completa 62 anos de emancipação político-administrativa, nesta terça-feira, 7, vai muito além dos seus 13 quilômetros de belas praias. O município oferece diversos pontos de atração turística e de belezas naturais para aqueles que procuram descanso e lazer.
Um exemplo é o Poço das Antas, no Parque Turístico Umberto Salomone, um dos pontos turísticos mais visitados por turistas e moradores. Trata-se de uma queda-d'água que forma uma cachoeira, terminando com uma piscina de água natural. É um recanto ecológico e dispõe de uma boa infraestrutura, com banheiro, pontes com corrimão, lanchonetes, guarita e estacionamento. Funciona das 9h às 17h, as taxas são R$ 4 para pedestres e motos, e R$ 20 para carros com até cinco pessoas.
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Outro ponto interessante é o Morro da Padroeira, localizado no Centro. Com mais de 15 metros de altura e cerca de 2,5 toneladas, a imagem de Nossa Senhora Aparecida está instalada em uma trilha urbana feita em uma passarela de madeira com 150 metros de extensão. São 139 degraus em meio a mata nativa. De lá pode-se avistar pássaros silvestres e, no deck, 30 metros acima do chão, é possível ter uma visão privilegiada da região. Funciona das 8h às 17h e a entrada é gratuita.
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A Feira de Artesanato é mais opção de lazer na região central da Cidade. No total são 98 quiosques com arquitetura própria de madeira maciça e tijolos aparentes. É um dos melhores lugares para quem quiser comprar o artesanato local nos finais de semana.
A Plataforma de Pesca, localizada em Agenor de Campos, é um dos cenários mis bonitos do País, em especial, aos amantes da pesca amadora. Instalada em 1977, é a maior plataforma pesqueira em estrutura de concreto armado. Avança 400 metros mar adentro, forma um "T" e se lança 86m para cada um dos lados. Na entrada há sanitários, local apropriado para lavagem de pescados e apetrechos de pescas. Funciona das 8h às 20 horas. Adultos pagam R$ 5, maiores de 60 anos R$ 2,50, crianças entre 3 a 10 anos R$ 3 e, abaixo de 3 anos, não pagam.
O Parque Turístico Ecológico, em Agenor de Campos, também é um local bastante procurado por turistas e moradores. Criado em 1996, o Parque é uma área destinada à visitação pública, cujo principal objetivo é a educação ambiental, abordando temas como o tráfico de animais silvestres, lixo, reciclagem, conservação da biodiversidade e de áreas verdes.
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Possui recinto para jabutis, um serpentário com cobras peçonhentas e não peçonhentas, um viveiro de aves, recinto de quati, jacaré, tucanos e aquários tropicais e marinhos. Funciona das 9h às 16h. Adultos pagam R$ 3, crianças até 7 anos e adultos maiores de 60 não pagam.
Outra dica de passeio é o Complexo da Zona Rural, onde há diversas atrações, como passar o dia todo pescando, curtir as piscinas de águas naturais ou descansar à sombra de uma árvore.
HISTÓRIA
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Mongaguá, que tem 58.567 habitantes conforme o IBGE, é uma palavra indígena que significa "água pegajosa", dada pelos indígenas guaranis que viviam às margens dos rios Mongaguá e Aguapeú.
No século XVI, segundo historiadores, emissários de Martim Afonso de Souza, em suas viagens pelo litoral paulista, paravam em Mongaguá para descansar. Parte do território atual de Mongaguá situava-se, na época, na Capitania de São Vicente e outra em Itanhaém.
A construção da rodovia Padre Manoel da Nóbrega, ligando Mongaguá a São Paulo, deu um grande impulso ao crescimento do distrito. Em 24 de Dezembro de 1948 foi criado o Distrito de Mongaguá e incorporado ao município de Itanhaém.
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Dez anos depois, o movimento de emancipação cresceu e o plebiscito foi marcado pelo juiz da 119ª Zona, para 7 de dezembro de 1959. E em 31 de Dezembro de 1959, o governador Jânio Quadros, assinou a lei e Mongaguá foi elevada à categoria de Cidade.
A data do aniversário de Mongaguá passou a ser comemorada no dia do plebiscito e não na data da elevação à categoria de Município. Foi também elevado à Estância Balneária no dia 7 de dezembro de 1977.
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