Itanhaém

Vereadores se reúnem com os comandos das polícias na Câmara de Itanhaém

Objetivo foi discutir ações para ter mais reforço e medidas de prevenção na área de segurança pública

Nayara Martins

Publicado em 05/10/2021 às 20:12

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Vereadores se reuniram com os comandos das polícias Civil e Militar, e da Guarda Civil Municipal / Divulgação

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Vereadores se reuniram na tarde de terça-feira (5) com os comandos das Polícias Civil e Militar, e da Guarda Civil Municipal, na Câmara de Itanhaém. O objetivo foi ter informações sobre quais a medidas de segurança que podem ser reforçadas em uma ação conjunta no município.

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O presidente da Câmara, Sílvio Oliveira (Solidariedade), o Silvinho Investigador, afirmou que a segurança pública é um dever do Estado, mas que o município também tem que cobrar investimentos do Governo do Estado.

Hoje a prefeitura de Itanhaém arca com todos os alugueis dos prédios onde estão as delegacias de Polícia Civil em Itanhaém.

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Entre os problemas estão a fiscalização de comércios clandestinos e os chamados “pancadões”, que reúnem som alto e muitos adolescentes, e ainda, os ferros velhos que recebem objetos de receptação.

“O Governo do Estado não investe em segurança pública desde 2006 na Cidade. Itanhaém vem desde 2017, sendo considerada uma das mais violentas do Estado de São Paulo e não temos investimentos do governo”.

Silvinho afirma que há uma defasagem do número de policiais civis e militares e de viaturas em relação ao número de habitantes na cidade. Segundo ele, a defasagem de efetivos na Polícia Militar é de 27 homens, em relação ao número de habitantes.

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No município há 30 guardas civis municipais aprovados em concurso público e que estão em curso de formação. Segundo Silvinho, a partir de 2022, serão chamados mais 20 guardas municipais. Hoje, a Guarda Civil Municipal conta com 57 guardas e seis viaturas.

O chefe da GCM Antônio Carlos da Silva, afirma que no próximo feriado, dia 12 de outubro, haverá um número expressivo de viaturas nas ruas, em especial, nas praças públicas e nos bairros. Uma das grandes demandas é a perturbação do sossego público nos bairros mais populosos.

O município conta hoje com apenas 104 câmeras de monitoramento. Silvinho diz que haverá um aumento para instalar mais câmeras de monitoramento, inclusive as OCR, de leitura de placas até o próximo ano.

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Expectativa

“Nossa expectativa é que com os investimentos e maior participação efetiva do Governo do Estado consiga trazer maior sensação de segurança à população do município”, frisa Silvinho.

Lembra que em menos de dois meses, ocorreram três casos de latrocínio com quatro mortes de forma brutal. “Quantas mortes precisamos ter no município para o Governo voltar a atenção para Itanhaém?”

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Na temporada de verão haverá um reforço de efetivos e veículos com a Operação Verão. Porém, segundo ele, a cidade tem que trabalhar para conseguir o efetivo necessário, tanto em dias normais como em feriados e finais de semana.

Silvinho cita ainda que esteve em 15 de julho, na Secretaria de Segurança Pública do Estado, para pleitear mais investimentos nas cidades do litoral sul, mas até o momento ainda não foram atendidos.

O último crime de latrocínio ocorreu com a morte da autônoma Alessandra Tomie Watanabe Kokubun, de 41 anos. Ela foi roubada e assassinada na noite de sábado (2), na Praça Benedito Calixto, em frente ao box de alimentos dos pais, no centro de Itanhaém.

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Outro caso de latrocínio já havia acontecido no dia 24 de setembro. Foram quatro assaltantes que entraram em uma casa no bairro Suarão e mataram duas pessoas, o pedreiro Geosaldo Monteiro, de 44 anos e a filha da dona da casa Isabelle Amaral Costa, de 17 anos. A mãe dela e a irmã também foram baleadas e encaminhadas ao hospital.

E ainda no dia 21 de agosto, outro caso de latrocínio ocorreu no Cibratel 2, onde um turista foi morto com um tiro no peito por dois assaltantes que levaram uma corrente de ouro.

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