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Um grupo de vereadores de Itanhaém esteve em reunião com a diretora regional Paula Covas, no Departamento Regional de Saúde (DRS IV), na manhã de terça-feira (29), para apresentar sugestões de melhorias no atendimento realizado no Hospital Regional de Itanhaém “Jorge Rossmann”.
O presidente da Câmara, Sílvio de Oliveira (Solidariedade), o Silvinho, explica que a reunião foi bastante produtiva. “O encontro foi agendado após várias reuniões com os vereadores e a secretária de Saúde, Guacira Barbi, para saber quais as principais demandas da população na área da Saúde”.
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Um dos focos principais, segundo Silvinho, é que haverá no mês de abril, uma nova licitação do contrato para a gestão do Hospital Regional de Itanhaém, e deve assumir uma nova instituição social. Hoje, o HRI é administrado pelo Instituto Sócrates Guanaes.
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Entre as propostas apresentadas estão a instalação de um Centro de Hemodiálise no espaço ocioso do prédio principal do Hospital ou no anexo, onde está funcionando o almoxarifado. Ampliar a realização de cirurgias mais complexas como as ortopédicas e oncológicas.
“Há necessidade de se descentralizar o atendimento de pacientes que precisam fazer o tratamento de hemodiálise e têm que se deslocar a Santos, Praia Grande e outras cidades”, salienta o vereador.
Outra sugestão é de instalar um Ambulatório Médico de Especialidades (AME), em Itanhaém, para atender a população da cidade que precisa fazer exames específicos e de maior complexidade. Há dificuldade de locomoção dos pacientes aos AMEs de Praia Grande e de São Vicente.
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Os vereadores solicitaram, por meio de ofício, que no novo contrato de gestão do HRI seja implantado o Pronto Socorro Regional referenciado pelo SAMU, com a presença de médicos emergencistas em cirurgia vascular e neurológica.
E ainda a ampliação no número de leitos no HRI, como a instalação de mais 10 leitos na UTI geral adulto; mais 10 leitos na UTI pediátrica e 40 para cuidados prolongados. E a instalação de um equipamento de ressonância magnética no HRI, para agilizar o atendimento regional de moradores das cidades de Itariri a Mongaguá.
“É uma das medidas para desafogar o atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município”, diz Silvinho.
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Além de abreviar o tempo de agendamento dos exames de alta complexidade, feitos no AME de Praia Grande. “São exames que não são realizados na nossa rede municipal. Precisamos agilizar o agendamento e atender mais pessoas”, diz o vereador Rutinaldo Bastos.
E oferecer atendimento ambulatorial para pacientes renais crônicos no Regional. Hoje não existe o atendimento de médicos nefrologistas na região.
Outro solicitação é a retomada das cirurgias eletivas no HRI, já que não estavam sendo realizadas devido à pandemia da Covid-19. “Soubemos que essas cirurgias já foram retomadas, mas ainda há um número represado de pacientes. Será agendado um mutirão para atender a essa demanda”.
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E ainda maior transparência no gerenciamento do sistema da Central de Regulação de Ofertas de Serviço de Saúde (CROSS) na região.
“Em Itanhaém, as vagas são gerenciadas por São Paulo e não temos condições de saber o número de vagas disponíveis em hospitais da região”, frisa Bastos. A primeira referência de pacientes que estão na UPA é o Hospital Regional, mas caso não tenha vagas é enviado ao sistema CROSS.
O Hospital Regional de Itanhaém informa que a unidade é referência ao atendimento da Covid-19 e conta com 6 de leitos para o atendimento de casos. Já para o atendimento de outras patologias são 166 leitos. Na Maternidade são 46 leitos no atendimento de partos normais e cesáreas.
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Além de Silvinho e Bastos, estiveram na reunião os vereadores Fábio Bibão (PSDB), Henrique Garzon (Podemos) e Fernando Xavier (MDB). E ainda a secretária municipal de Saúde Guacira Barbi, o secretário adjunto Marcelo Jesus e assessores técnicos do DRS IV.
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