Projeto abrange três pilares: arte, preservação e sustentabilidade / Divulgação
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O Projeto Pitanga, que existe há cinco anos, está promovendo ações socioambientais, uma vez por mês, na praia do centro de Itanhaém. São diversas ações de educação ambiental, tais como limpeza nas praias e distribuição de mudas de plantas, aulas de yoga, doação de animais, entre outras. A terceira edição aconteceu no último domingo (7).
O jornalista e professor Edgar Pedro de Souza, idealizador do projeto, explica que a iniciativa surgiu há cinco anos, com aulas gratuitas de teatro nas escolas.
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“No início fui o famoso “reclamão”, pois reclamava que a praia estava suja, mas não limpava. Reclamava que não havia coleta seletiva, mas não separava o lixo, ou seja, reclamava bastante, mas não agia ativamente”, explica. E que decidiu parar de reclamar e começar a agir.
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“Tudo começou embaixo de uma pitangueira, onde tinha mudas de pitanga e resolvi extrair as mudas, colocar em caixas de leite para fazer novas. Foram dez mudas que distribuí para as pessoas que desejavam plantar. Já doamos, após cinco anos, mais de 5 mil mudas variadas”, conta.
Hoje, o projeto abrange três pilares – arte, preservação e sustentabilidade.
Na arte, segundo Souza, ele oferece aulas de teatro nas escolas, desenhos em murais com temas ambientais, placas de conscientização de preservação, além de atividades às crianças com temas ambientais.
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Na preservação acontecem as atividades de plantar e a doação de mudas de várias espécies. Há um sistema de agrofloresta com o plantio de diversas espécies em uma área grande, na região do bairro Gaivota.
E ainda o plantio de árvores, em parceria com a secretaria municipal de Meio Ambiente. “As mudas são do viveiro municipal. Já plantamos, em mutirão, mais de mil árvores em várias áreas do município”.
Na última quinta-feira (11), a equipe do projeto foi plantar mudas de araucária, ipê, pitanga e outras, na aldeia indígena Nhamandu mirim, na Terra Indígena Piaçaguera, situada na divisa entre Itanhaém e Peruíbe.
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Já na sustentabilidade, as atividades acontecem, por meio de parcerias, com a reciclagem de materiais. Hoje, o projeto coleta e destina de forma correta, em média, uma tonelada por mês de materiais.
“Temos um ponto de entrega voluntária (PEV) na sede do projeto, no Gaivota, onde as pessoas podem levar vidros, papelão, plástico, metal. Os vizinhos mais próximos levam o material para a reciclagem”, frisa.
O projeto Pitanga já tem parceria com diversos comerciantes e com a prefeitura de Itanhaém. Segundo Sousa, o projeto está sendo formalizado e deve ser regularizado até o final do mês.
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Mutirão na praia
A ação socioambiental começou este ano, com os mutirões de limpeza na praia do centro e outras atividades.
“O objetivo é realizar uma ação socioambiental, para integrar a sociedade com a natureza, de forma sustentável. Decidimos nos unir e integrar as atividades, em frente ao quiosque Moai”, destaca.
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A ação começa com as aulas de yoga com a professora Marina Casali, o mutirão de limpeza nas praias e as instruções que salvam vidas, com a equipe da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa).
Há ainda um display com mudas de várias espécies de plantas e biofertilizantes para doar. Além da feirinha de adoção de animais vítimas de maus tratos, levados pela ONG Saúde Animal para Todos, o grupo de doação de sangue e outros parceiros.
A iniciativa acontece todo primeiro domingo do mês, a partir das 8h30, na praia do Centro (em frente ao quiosque Moai). Quem quiser participar e colaborar, pode fazer contato com o projeto Pitanga pelo Instagram @grupo pitanga. Ou via WhatsApp 13 99208.3671.
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