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Oferecer novos cursos de qualificação aos profissionais e à mão de obra da área da construção civil. Essa é uma das metas do novo presidente da Associação de Engenheiros e Arquitetos de Itanhaém (AEA), Eduardo Cesar Mota, engenheiro civil, de 51 anos. A eleição para a nova diretoria ocorreu no dia 30 de março e o mandato é de dois anos.
Associado desde 1996, Mota já havia participado da diretoria da AEA, mas esta é a primeira vez que assume a presidência. “Acredito que, este ano, vai acontecer a retomada da economia para impulsionar a área da construção civil”.
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A entidade vai realizar alguns cursos de qualificação voltados a diversos profissionais e à mão de obra nessa área. “O objetivo é oferecer capacitação tanto aos profissionais como à mão de obra para se atualizarem, em parceria com algumas empresas do setor”.
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Em abril, a AEA desenvolveu um treinamento aos pintores, em parceria com a empresa Coral e a Casa de Tintas São Miguel. Participaram do curso 30 pintores.
No último dia 6, ocorreu a palestra “Color Futures 2022” com a arquiteta Fernanda Moceri, que desenvolveu o leque de cores da marca de tintas Coral deste ano. Ela falou sobre o assunto aos arquitetos e engenheiros.
A ideia da entidade é realizar novos cursos de capacitação a trabalhadores da construção civil, como mestres de obra, eletricistas, carpinteiros, entre outros. A previsão é de, ao longo deste ano, iniciar as primeiras turmas.
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Outra ação é a divulgação dos profissionais, por meio de panfletos e cartazes com QR Code, que mostra a lista de engenheiros e arquitetos da entidade e serão distribuídos em vários comércios do município. A intenção é de conscientizar sobre a importância de se contratar um profissional habilitado para a obra.
A AEA, que existe há 42 anos na Cidade, também pretende realizar uma campanha para novos associados. Atualmente, a entidade possui cerca de 150 engenheiros, arquitetos e agrônomos.
Mota fala ainda sobre o trabalho de revisão das leis de zoneamento urbano que está sendo realizado pela empresa Geo Brasilis, contratada pela prefeitura de Itanhaém.
“Vivemos um momento importante, já que a Cidade está realizando uma revisão nas leis de zoneamento urbano, como a de Uso e Ocupação de Solo, do ano de 1977. A lei já sofreu muitas emendas, mas não foi atualizada e, portanto, não atende a realidade do Município”, destaca.
Segundo ele, as alterações nas leis de zoneamento são necessárias, mas não devem ser esquecidos os pequenos e médios empreendedores locais. “Eles são os que compram o material em depósitos locais e contratam os profissionais da Cidade”, frisa.
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Mota afirma que a entidade está acompanhando todas as fases dos trabalhos, as audiências públicas, além de ter participado de duas reuniões com os técnicos da prefeitura sobre as possíveis alterações.
Cita uma das leis, a de verticalização, de 1997, que disciplina a forma de verticalização, mas que também precisa passar por uma revisão. “Essa lei transformou a Cidade em um “xadrez”, com determinadas áreas onde são autorizadas as edificações e outras em que não há permissão”.
Na sua opinião um dos objetivos do trabalho é tentar equilibrar o desenvolvimento de Itanhaém como um todo.
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“Temos que alcançar um desenvolvimento equacionado. A cidade tem um complexo histórico e paisagístico que não pode ser alterado, como o centro histórico e a área da Boca da Barra que devem ser preservados. Não podemos perder a nossa identidade cultural e histórica”, conclui.
A Associação já realizou uma pesquisa de opinião com a participação de 73 profissionais da área da construção civil, no ano passado.
A intenção foi saber a opinião dos profissionais e técnicos sobre as prioridades e as possíveis alterações a serem feitas nas leis de zoneamento. O documento foi entregue ao prefeito Tiago Cervantes, no início de 2021.
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