Itanhaém

Paratleta de Itanhaém é campeão brasileiro de crossfit

A meta de Cassio Dutra é participar da próxima Olimpíada em 2024, no paraciclismo

Nayara Martins

Publicado em 09/05/2022 às 07:31

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

O paratleta Cassio Dutra de Assis e Silva, de 35 anos, de Itanhaém, é um exemplo de superação no esporte e na vida. Atual campeão brasileiro de crossfit, ele já tem uma nova meta. Cassio está treinando para participar da próxima Olimpíada em 2024, em Paris.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Natural de Itanhaém, Cassio conta que começou a praticar judô, aos 5 anos, na infância. Aos 17 anos, ele conseguiu uma vaga para treinar judô na academia do judoca Rogério Sampaio, em Santos, onde treinou por dois anos. Mas devido à falta de patrocínio, voltou a morar em Itanhaém.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Família busca informações de homem desaparecido há uma semana, em Itanhaém

• Sicoob inaugura nova agência em Itanhaém

• Presidente da Associação de Engenheiros de Itanhaém anuncia planos

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Amante do esporte, Cassio decidiu treinar jiu-jitsu, em 2011. “Comecei em 2012 a participar de campeonatos e, em 2013, fui vice-campeão brasileiro de jiu-jitsu”.

Continua depois da publicidade

Porém, no mesmo ano de 2013, ele sofreu um acidente de carro, na rodovia Padre Manoel da Nóbrega, em Itanhaém.

“Eu e minha esposa estávamos indo para São Paulo fazer compras para a loja e veio um carro, com o farol apagado, e bateu na lateral traseira do meu veículo. Perdi o controle da direção e o carro capotou. Como estava sem o cinto de segurança, fui arremessado por 20 metros na rodovia e fraturei a coluna”.

Na época, com 26 anos, ele passou por uma cirurgia na coluna e ficou um mês internado no hospital.

Continua depois da publicidade

Mesmo assim ele não desistiu. “Apesar de o médico ter avisado que eu só poderia sentar, pensei em continuar a treinar como atleta e a realizar meus sonhos”, destaca.

A partir daí, Cassio começou a fazer fisioterapia com um amigo fisioterapeuta, em casa, duas vezes por semana. Ao passar para a cadeira de rodas, ele prosseguiu com a fisioterapia na clínica São Judas, em Itanhaém.

“Minha recuperação foi bem rápida e, após três meses, já estava trabalhando novamente. Com cinco meses, o fisioterapeuta me liberou para praticar esporte. Pesquisei para saber o esporte mais adequado e fui fazer musculação”, conta.

Continua depois da publicidade

Após sete meses, ele voltou a praticar o parajiu-jitsu. E, em 2014, ele foi campeão no campeonato brasileiro e campeão mundial da modalidade.

“Em 2015, decidi começar a treinar o crossfit, que possui diversas provas – força, natação, corrida. Apesar de não ser uma modalidade esportiva olímpica, tem vários campeonatos da marca”.

De 2017 a 2022, ele foi campeão brasileiro no crossfit, sendo o primeiro campeão do Brasil e da América Latina. Em 2018, ele foi o terceiro do mundo e, em 2019, ficou em 5º lugar no mundial no Canadá.

Continua depois da publicidade

Sonho

Cassio revela que o seu grande sonho é participar em uma Olimpíada. No mês de fevereiro, ele foi campeão brasileiro no campeonato nacional de crossfit e campeão na América Latina, além de ter conquistado o 6º lugar no mundial.

“Este ano decidi praticar o paracilclismo, por ser uma modalidade paraolímpica e posso participar da seleção brasileira e das Olimpíadas em 2024”, explica. E quer também participar do paratriathlo.

Continua depois da publicidade

Cassio já treina bastante todos os dias, de segunda a sexta-feira. Ele acorda às 4 horas e, a partir das 5 horas, vai para a academia praticar musculação e pedalar, por cerca de 3 horas. Após isso, ele faz natação, por mais 1 hora. Treina ainda crossfit para ter maior condicionamento físico, além de fisioterapia e pilates.

Para competir, ele precisa treinar em uma bicicleta específica. “Tenho que começar o treinamento em uma hand bike específica. Hoje, treino em uma hand bike adaptada, de ferro, que é mais pesada”, explica.

Essa nova bike, segundo ele, custa na faixa de R$ 70 mil, e a usada custa cerca de R$ 40 mil. Hoje, trabalha como modelo e com a venda de camisetas. Tem ainda uma vaquinha online para arrecadar o dinheiro – http://vaka.me/2780074.

Continua depois da publicidade

Cassio tem o apoio das academias Pró Life (musculação), da Box TS (crossfit), Ciafi (pilates), da farmácia Gaultéria (suplementação), da Clínica São Judas (fisioterapia) e da DFreitas (cereais), de Itanhaém.

Quem se interessar em patrocinar o paratleta Cassio é só entrar em contato com ele pelo celular e Whatsaap 13 99128.4412.

(Nayara Martins)

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software