Vazamento de esgoto é constante em frente à casa de dona Clélia, localizada na rua Diana / Nair Bueno/ DL
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Mau cheiro, sujeira e o risco de contaminação e de contrair uma doença. Essa é a situação em que se encontram moradores da rua Diana, localizada na esquina com a rua Bahia, devido ao vazamento de esgoto, no bairro Jardim Marilu, em Itanhaém.
A reportagem do Diário do Litoral esteve no local, na última semana, para verificar o problema e ouvir os moradores.
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Mantenha-se bem informado.
Uma das moradoras, a aposentada Clélia Maria Chagas Vanderley Ramos, de 75 anos, explica que essa situação já acontece há cerca de um ano e oito meses.
“Acredito que a antiga tubulação da rede de esgoto quebrou e a sujeira está transbordando na via. Esse vazamento fica, de forma constante, em frente e na esquina de minha casa”, reclama.
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Segundo a moradora, técnicos da Sabesp já estiveram no local para ver a situação, mas eles não solucionam o problema. Diz ainda que as casas na rua Diana também não contam com a ligação na rede de esgoto da Sabesp. Afirma que já fez diversas reclamações à Sabesp.
Outro problema ocorre devido às obras de implantação da tubulação da rede de esgoto na rua Bahia, as paredes da casa da aposentada estão com rachaduras na parte interna e externa. “Fico preocupada com essas rachaduras, já que houve um abalo na estrutura da residência. O pior é que ninguém vai me indenizar”.
Dona Clélia esclarece ainda que a prefeitura de Itanhaém também não providenciou a instalação de tubulação de águas pluviais e nem as bocas de lobo e, quando chove, acontecem sérios alagamentos, pois as águas não tem por onde escoar na via.
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O aposentado Clóvis de Aragão Júnior, de 56 anos, que mora na rua Bahia, também reclama sobre o vazamento de esgoto.
“Quando chove, a situação fica bem pior, já que essa água de esgoto transborda e invade as ruas”, salienta. Lembra ainda que eles convivem com os riscos de proliferação do mosquito da dengue com a água parada.
Prefeitura
A prefeitura de Itanhaém informa que já se encontra aprovado e aguardando a liberação por parte da FEHIDRO (Fundo Estadual de Recursos Hídricos) recursos no montante de R$ 1,9 milhões para a realização da substituição dos sistemas de drenagem e a construção de pontos para a captação de águas pluviais desta região.
Diz ainda que as ações serão realizadas de acordo com as necessidades diagnosticadas após estudos realizados por uma consultoria especializada. E que serão contempladas intervenções nas ruas Maria Soares Pedroso, Meril Brandilla Calazans, João Pedro Orsi, Hélio Borba Vita e Maria Celeste de Castro que trarão melhorias na drenagem para toda a região.
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Sabesp
A Sabesp esclarece realizou uma vistoria técnica, no dia 28, mas que ainda não está funcionando o sistema de esgotamento sanitário, recém implantado por empresa contratada pela Companhia, na esquina entre as ruas Diana e Bahia, no bairro Jardim Marilu, em Itanhaém.
E que os imóveis devem possuir instalações sanitárias adequadas para garantir o destino correto dos esgotos, sendo uma atribuição da Administração municipal a fiscalização e multa àqueles que se encontram irregulares, despejando esgoto em via pública. Para isso, são realizados vistorias e testes em conjunto para identificar e notificar tal irregularidade.
O local, no entanto, já vem recebendo obras da Sabesp, que por meio do programa Onda Limpa, implanta redes de coleta dos esgotos e que entrarão em operação ao final dos trabalhos, após a execução das ligações domiciliares. Na rua Bahia as equipes estão realizando os ramais para conectar os imóveis às redes de esgoto. A previsão é iniciar as ligações na rede de esgoto em 90 dias.
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Quanto ao imóvel número 1.231 da rua Diana, a Sabesp diz que não havia recebido nenhum registro desta ocorrência relacionada às obras que passaram no local há aproximadamente um ano.
Para atender a demanda da moradora, a Companhia pede que a cliente entre em contato com a Central de Atendimento, no telefone 0800 0550 195, e solicite a transferência para o Programa Onda Limpa.
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