Saúde Pública

Itanhaém faz bloqueios para combater mosquito da dengue

Marinês explica que o setor está intensificando os bloqueios nos bairros onde tem os criadouros e nos locais onde há casos confirmados e suspeitos de dengue

Nayara Martins

Publicado em 02/03/2024 às 07:50

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Combate à dengue vem mobilizando todo o País / Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Reforçar as medidas de combate aos locais de criadouros do mosquito Aedes aegypti nos bairros de Itanhaém. Essas são as providências adotadas pela Secretaria Municipal de Saúde, conforme a coordenadora do setor de Combate às Endemias, Marinês Cristina Adão, com o avanço da dengue no município este ano.
 Bloqueios em bairros com criadouros do mosquito, força tarefa e visitas às escolas são as principais ações que estão sendo tomadas pelo setor de combate às endemias.

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Na última sexta-feira, 1º, aconteceu uma força tarefa nos bairros com o maior número de focos do mosquito da dengue. Foram visitados cerca de 70 residências em vários bairros. A ação foi realizada em parceria entre os setores da Defesa Civil, Secretaria de Obras, Fiscalização e de Combate às Endemias da prefeitura.

Marinês explica que o setor está intensificando os bloqueios nos bairros onde tem os criadouros e nos locais onde há casos confirmados e suspeitos de dengue. “O bloqueio ocorre em nove quarteirões no perímetro onde está o doente. Em casos de pessoas com sintomas há o aumento do perímetro”, frisa. 

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Outra ação são as visitas aos pátios de reciclagem e nos ferros velhos, onde há maior número de recipientes. Além das vistorias aos imóveis especiais – colônias de férias, escolas públicas, hospital regional e outros.    
Quanto às casas de veraneio, segundo Marinês, não há autorização para invadir o imóvel. 

“Em casos de denúncias, as equipes podem ir até o local para verificar a situação da casa. Os agentes ainda podem colocar peixes, por meio de canos, nas piscinas ou tentar jogar larvicida”. E se não conseguir alcançar piscinas ou caixas d´água, o caso é passado ao setor de fiscalização de obras para notificar o proprietário do imóvel.

A coordenadora diz, no entanto, que os locais mais preocupantes são as casas de moradores fixos. Conforme pesquisas, cerca de 75% das larvas são encontradas nessas residências.

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“Nossa maior preocupação é com as casas de moradores. Eles precisam reservar de cinco a dez minutos, ao dia, para fazer uma vistoria no quintal e tentar eliminar os possíveis focos do mosquito”, salienta.

Além dos vasos com água, ela cita os problemas com geladeiras de gelo automático, que tem as bandejas atrás e precisam ser limpas. Os ralos nos banheiros e os bebedouros de animais que precisam ser lavados, ao menos, uma vez por semana.

BAIRROS AFETADOS.
Marinês afirma que os bairros com o maior número de criadouros do mosquito, este ano, foram os localizados na área 2 – a partir do bairro Cidade Anchieta até a divisa com Mongaguá, do lado morro.  

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“O local com a maior incidência, na área 2, fica na região do Jardim Oásis, isso se refere ao número de casas com focos do mosquito e também ao número de recipientes com focos”. 

E que os mutirões devem voltar a acontecer nos bairros mais problemáticos de Itanhaém. A nebulização, conhecida como “fumacê”, os agentes de endemia já estão começando a fazer com uma máquina no Jardim Fazendinha, mas vai se estender a outros.

DIFICULDADES.
Diz ainda que os agentes de endemia têm dificuldades para entrar em algumas casas, seja por estarem fechadas ou pelo fato de os moradores terem receio de roubo. 

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“Os agentes estão identificados com camisetas e calças verdes e crachás com QR Code com as informações do agente”, observa. 

Cita a importância de receber os agentes para vistoriar e orientar a população. “Cada pessoa deve ter mais consciência e fazer a sua parte”. 

Já estão sendo agendadas palestras aos alunos nas escolas das redes estadual e municipal. 

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CASOS.
Itanhaém possui 44 casos confirmados de dengue, 111 pessoas que aguardam os resultados dos exames, este ano. Além de 1 óbito que ainda espera a confirmação do exame.

Denúncias de pneus ou objetos com acúmulo de água podem ser feitas no setor de Combate às Endemias, no telefone 3422.1944. Ou fazer contato com a secretaria de Serviços e Urbanização da prefeitura de Itanhaém.

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