Itanhaém

Itanhaém conta com nova empresa de transporte urbano; veja o que muda

A empresa Fênix negociou o contrato com a Sancetur (SOU) que já está operando no município

Nayara Martins

Publicado em 01/07/2024 às 06:30

Atualizado em 01/07/2024 às 08:48

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Quanto ao valor da tarifa, que hoje é de R$ 3,75, não está previsto aumento e será mantido o mesmo valor / Nayara Martins/DL

Itanhaém já conta com uma nova empresa de transporte urbano operando no município. Quem afirma é o secretário de Trânsito e Segurança Municipal, Milton Saldiba Passarelli de Campos Júnior. O novo contrato foi assinado entre a empresa de transporte Sancetur (SOU) e a prefeitura de Itanhaém, no dia 1º de junho. 

O secretário de Trânsito e Segurança Milton Saldiba explica que a empresa Fênix fez um acordo comercial com a Sancetur. O contrato entre a prefeitura e a Fênix havia sido firmado no mês de novembro de 2021, por um período de 15 anos. 

“A Fênix negociou o contrato à empresa Sancetur (SOU) e notificou a prefeitura. A nova empresa apresentou toda a documentação, sendo a mesma exigida no contrato anterior. São as mesmas garantias previstas no edital que foi apresentado em 2021”, frisa.

Segundo o secretário, a Fênix trabalhou até o final do mês de maio e a Sancetur assumiu no dia 1º de junho.

“A Sancetur é um grupo que já está há bastante tempo no mercado de transporte. Esperamos que haja uma melhor qualidade na prestação dos serviços aos usuários”, ressalta.  

Diz ainda que a Fênix havia notificado a prefeitura sobre o interesse em fazer essa transação comercial com a Sancetur. 

“A documentação foi encaminhada à Procuradoria Geral da prefeitura que fez a análise e, posteriormente, foi enviada à Comissão de Licitação que também analisou e aprovou. Por último, o prefeito Tiago Cervantes sancionou a venda do contrato que repassa o serviço de transporte à Sancetur”, esclarece.   
  
Entre as exigências para a prestação do serviço previstas no edital estão: renovar a frota dos veículos que devem ser substituídos ainda este ano; além da nova configuração dos veículos com o nome da nova empresa SOU. A empresa vai se responsabilizar pela manutenção dos veículos. 

Também deve manter o bilhete único, que já está sendo utilizado pelos usuários. Eles podem ir do bairro Gaivota até o Suarão com apenas uma passagem.
   
Em relação às linhas dos ônibus que fazem os itinerários nos bairros, o secretário explica que serão feitas algumas adaptações necessárias. 

Milton reconhece que há reclamações de usuários sobre os atrasos nas linhas dos bairros mais distantes, como as do Gaivota, Vila Loty e outras.

“Esperamos que a nova empresa consiga solucionar esses problemas. A SOU tem um novo aplicativo e o usuário vai conseguir acompanhar o itinerário do veículo e ter uma previsão de horário no ponto de ônibus”. 

Tarifa

Quanto ao valor da tarifa, que hoje é de R$ 3,75, não está previsto aumento e será mantido o mesmo valor. 

Os idosos, acima de 60 anos, que têm o cartão gratuito podem continuar utilizando o mesmo cartão e entrar pela porta da frente. Ou usar o RG e entrar pela porta de trás.  

Sobre a situação dos funcionários da Fênix, Milton afirma que já foi feito um acordo entre as duas empresas e o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Santos e Região, o que garantiu que 100% dos funcionários fossem reaproveitados.

A empresa possui um total de 24 veículos, sendo 22 veículos em operação e mais 2 de reserva.  

O prazo do contrato com a Fênix, firmado em 26 de novembro de 2021, por um período de 15 anos, vai ser mantido, mas com o desconto do serviço já prestado.

A empresa SOU já está operando em Peruíbe, em Cubatão e em outras cidades da região.   

Reclamações 

Apesar de a nova empresa já ter assumido o serviço de transporte na Cidade, os usuários ainda reclamam bastante dos serviços prestados em algumas linhas nos bairros. 

Um exemplo é o aposentado Francisco Barros, morador no bairro Gaivota, que estava no ponto da avenida Rui Barbosa.

“Os ônibus que fazem a linha “Gaivota via pista” não cumprem o horário e temos que esperar por mais de uma hora no ponto. Além de os veículos estarem em péssimas condições, pois não há fiscalização”, explica. 

A dona de casa Ivone da Costa, que mora na avenida Cabuçu, também reclama. “A linha que faz a “4ª agência via Cabuçu” chega a atrasar uns 40 minutos e não temos outra opção. A nova empresa precisa atender melhor os moradores de bairros mais distantes”, frisa.    

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