Marco Aurélio Gomes foi prefeito de Itanhaém entre 2012 e 2020 / Nair Bueno / Diário do Litoral
Continua depois da publicidade
Marco Aurélio Gomes foi condenado a dez anos de prisão em regime fechado. O ex-prefeito de Itanhaém se tornou alvo, em 2019, de uma investigação que apurava um esquema de desvio de verbas que utilizava empresas de fachada na Cidade do Litoral Sul. A defesa do político irá recorrer da condenação, que ocorreu em primeira instância.
A investigação foi iniciada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco) na Cidade de Orlândia em 2019, quando Marco Aurélio ainda era prefeito de Itanhaém. A princípio, as autoridades descobriram que várias pessoas, incluindo empresários, criaram uma organização onde o grupo fraudava procedimentos licitatórios e praticava lavagem de dinheiro.
Continua depois da publicidade
Eventualmente, entretanto, os investigadores descobriram que havia uma relação entre os investigados de Orlândia com alguns integrantes da Administração Municipal de Itanhaém e chegaram ao nome do então prefeito.
Tanto ele, quanto o irmão, Eduardo Gomes dos Santos, que era secretário de governo de Marco, foram apontados como alguns dos envolvidos na organização.
Continua depois da publicidade
No caso de Itanhaém, contratos para compra de uniformes e materiais escolares foram apontados pelas investigações como fruto desta 'parceria' entre Itanhaém e os criminosos.
Seis pessoas foram condenadas. Marco Aurélio e seu irmão foram condenados a 10 anos 10 meses e 20 dias de reclusão em regime fechado.
A condenação ocorreu em primeira instância e a defesa do ex-prefeito e de seu irmão já afirmou que irá recorrer.
Continua depois da publicidade