Luciana Oliveira Digmayer da Rosa mostra o livro lançado na EM Shirley Mariano Estriga / Nair Bueno/DL
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“A pedra que canta e encanta - uma história de Itanhaém”. Esse é o título do livro infantil que foi lançado no mês de agosto, pela professora Luciana Oliveira Digmayer da Rosa. Atualmente, ela também é diretora da EM Shirley Mariano Estriga, da rede municipal de ensino, localizada no bairro Jardim Oásis, em Itanhaém.
Luciana explica que a ideia de escrever o livro surgiu para auxiliar a coordenadora da escola e foi montado de forma artesanal.
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“Tenho o hábito de contar histórias tanto para os meus alunos como para o meu filho. Ao saber que o nome de Itanhaém significa “pedra que canta”, em tupi guarani, essa história já veio a minha cabeça”, frisa.
A ideia se concretizou na semana de folclore, em agosto, quando a coordenadora da escola Edivania dos Santos a procurou para falar que estava cansada de contar as mesmas histórias de saci, curupira, no mês do folclore. Luciana sugeriu à coordenadora para que contasse sobre a origem do nome de Itanhaém.
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“Contei e escrevi a história para ela sobre a ideia que já tinha na minha cabeça. Amo a Cidade, de coração, que me recebeu de braços abertos e é um dos lugares mais lindos e que nos encanta”, destaca.
A coordenadora Edivania enviou a história para a gráfica, onde foi montado o livro com as ilustrações tiradas da internet. “Foi uma grande surpresa ao ver o livro montado”, revela.
Esse é o primeiro livro lançado por Luciana, de forma artesanal. Diz ainda que esse título despertou o seu lado como escritora, pois sempre quis escrever um livro e pretende lançar outros títulos.
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“Dediquei aos alunos da EM Shirley Mariano Estriga, da nossa escola”. O título é voltado aos alunos em fase de alfabetização, na faixa etária entre 5 a 8 anos.
“Nossa intenção é trabalhar com os nossos alunos em sala de aula, mas também divulgar aos demais professores da rede municipal”.
História
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O livro “A pedra que canta e encanta” conta a história de Guacira, uma jovem indígena que descobre o mágico canto das águas do mar. Ela compartilha este segredo com a sua tribo e eles testemunham a harmonia das ondas e dos pássaros. O cacique, líder da tribo, decide batizar o lugar de Itanhaém, que significa “pedra que canta”.
E ao longo do tempo, a história se espalha, a cidade cresce, mas a melodia nunca se perde. Hoje, quem visita Itanhaém é lembrado da natureza e de suas histórias mágicas.
Divulgação
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Os professores e diretores de escolas da rede municipal, interessados em conhecer o livro, podem fazer contato com a coordenação da EM Shirley Mariano Estriga.
O livro, que foi custeado com recursos da própria diretora Luciana Digmayer, tem oito páginas e ilustrações sobre os personagens indígenas. No total foram impressos 35 títulos, que serão distribuídos aos educadores da escola.
Luciana, que veio de Ourinhos, no interior de São Paulo, mora em Itanhaém há 23 anos. Ela atuou por dez anos como professora concursada em várias unidades e já está como diretora há 13 anos.
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A EM Shirley Mariano Estriga, no Jardim Oásis, conta com o pré I, pré II, na Educação Infantil e 1º e 2º anos do Ensino Fundamental. A unidade possui um total de 405 alunos
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