Sapos, cavalos marinhos, corujas, filtros do sonhos são a atração na feira de artesanato, em Itanhaém / Nayara Martins / Diário do Litoral
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Trabalhar com artesanato como forma de terapia e ter uma fonte de renda. Essa foi a ideia da artesã Eneila Faustino da Silva Rogovski, de 59 anos, que decidiu sair de São Paulo para morar em Itanhaém em 2019. Eneila também já atuou como bancária em São Paulo.
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"Sempre gostei de fazer artesanato e, em especial, de atuar com crochê. Como sou apaixonada por praia e por conchas decidi começar a fazer outro artesanato com conchas. Minha nora sugeriu que começasse a expor as peças na Casa do Artesão, em Itanhaém”, conta.
Após esse período, ela se inscreveu na prefeitura para ter um espaço em um dos boxes na Praça Benedito Calixto, na região central. E foi sorteada e já está expondo os seus trabalhos, há cerca de um ano.
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‘Minha família sempre gostou de artesanato. Meu avô era ceramista e fazia panelas de cerâmica para vender em feiras. Adoro fazer artesanato e fui aprendendo a fazer as peças sozinha”, explica.
O material para montar as peças ela vai procurar em várias praias da Cidade.
“Gosto de mexer com as conchas e vou nas praias para garimpar. Acho diversas conchas de diferentes tamanhos, grandes, pequenas, corais, sementes e outros materiais, nas praias mais distantes até a divisa com Peruíbe”, revela.
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Uma das peças diferentes é feita com uma alga marinha ressecada e tratada, com conchas e sementes de melancia. Outra é um cavalo marinho grande, também revestido de conchas.
Ela explica que faz a limpeza com cloro e água e depois coloca as conchas para secar, além de fazer o tratamento antes de montar.
Outras peças de decoração são os filtros dos sonhos, mensageiros de ventos, chaveiros, espelhos, além de sapos, corujas, aves, cavalos marinhos, peixes, todos feitos com conchas.
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CLIENTES FIEIS.
Os clientes já se tornaram amigos fieis, mas a maioria é formado por turistas que vêm de outros municípios.
“Eles procuram mais as peças que lembram as praias da Cidade, como as que são feitas com conchas. Os clientes querem levar algo que lembre e tenha a palavra Itanhaém”, frisa.
Esta última temporada de verão, de dezembro a fevereiro, segundo a artesã, teve um bom movimento na feira com diversos turistas na Cidade.
Ela também trabalha com encomendas de clientes, mas fora do período de temporada. “As peças que os clientes procuram mais são os sapos, as aves e os demais objetos todos feitos com conchas”.
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SONHOS.
Eneila explica que o contrato dos boxes com a prefeitura é firmado por um período de cinco anos. “Pretendo continuar fazendo o artesanato, ampliar as vendas e continuar expondo na Praça Benedito Calixto”.
Ela também já realizou um grande sonho. Fez uma viagem ao exterior, no início deste mês, que conseguiu graças ao seu trabalho durante um ano, na feira de artesanato.
“Valeu a pena conhecer outro país e uma cultura diferente, mas não tem nada que se compare ao calor humano dos brasileiros”, completa.
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Para divulgar os trabalhos, Eneila tem feito a exposição de suas peças na página “Artcon”, no Facebook.
Na temporada de verão, o box funciona de quinta-feira a domingo e nos feriados. No período normal é de sexta-feira a domingo, a partir das 17 horas, na praça Benedito Calixto, na região central de Itanhaém.
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