O presidente eleito é o empresário José Alberto Loio Loureiro, de 67 anos / Nayara Martins/Diário do Litoral
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Resgatar a participação dos empresários e fortalecer o comércio de Itanhaém. Esse é o objetivo principal da Associação Comercial de Itanhaém (Acai) que está sob nova diretoria, a partir deste mês. A atual gestão é por dois anos para o biênio 2024/2025.
O presidente eleito é o empresário José Alberto Loio Loureiro, de 67 anos. Ele está bastante otimista e fala sobre as novas propostas para unir e reestruturar o comércio na Cidade.
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Nascido em Portugal, Loureiro mora e trabalha em Itanhaém há 20 anos. Ele conta que recebeu o título de cidadão Itanhaense, no ano passado, e já se considera caiçara.
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“Inicialmente vamos reunir toda a diretoria da Acai, com a intenção de ouvir a opinião de todos os integrantes. O objetivo é resgatar a participação dos empresários da Cidade, que passaram pela pandemia e por dificuldades. E fortalecer todos os setores”, salienta.
“Pretendemos chamar cada setor do comércio para saber o que podemos fazer juntos e reestruturar os pequenos e médios estabelecimentos comerciais”.
Na opinião de Loureiro, alguns eventos que acontecem na Cidade não tem sido bem divulgados e nem chegam à população.
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“A intenção é fortalecer os setores do comércio para que possamos ter mais recursos e organizar alguns eventos em Itanhaém. É importante resgatar o folclore da Cidade e saber explorar esse lado cultural, além de promover eventos para atrair mais turistas”, salienta.
Segundo Loureiro, Itanhaém ainda não tem a sua cara, apesar de ser um marco como uma das cidades mais antigas da história do Brasil.
“O São José de Anchieta faz parte da história e poderia ser a marca da Cidade. Itanhaém tem ainda suas belezas naturais como rios, cachoeiras e costões que precisam ser mais explorados para atrair turistas o ano inteiro”, completa.
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PEDÁGIO.
Loureiro fala ainda sobre a concessão da rodovia Padre Manoel da Nóbrega, proposta pelo Governo do Estado e que está com a licitação em andamento. O edital prevê a cobrança de pontos de pedágio ao longo da rodovia nos municípios da Baixada Santista e litoral sul.
“Acredito que a cobrança do pedágio é inevitável, mas temos que estar atentos para não haver prejuízos à Cidade. O Poder Público não deve permitir a entrada de veículos pesados na região central da Cidade”, ressalta.
Segundo ele, já foram feitas algumas alterações no projeto pelo governo estadual. “Acho que haverá alguns benefícios, um exemplo é a melhoria das rodovias litorâneas. Com as obras de infraestrutura, deve haver um retorno aos usuários”.
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Quanto ao projeto de lei do Executivo sobre a revisão das leis de zoneamento urbano, que está na Câmara, Loureiro é favorável à revisão das leis de Uso e Ocupação do Solo, Código de Edificações e de Parcelamento do Solo.
“A Cidade não tem mais condições de crescer apenas no horizontal. Mas não podemos ter ocupações próximas ao mar, inclusive, devido ao avanço do mar nas regiões litorâneas. São necessárias novas construções para alcançar o desenvolvimento, porém, elas devem ser feitas distantes do centro histórico e da orla da praia”.
CAMPANHAS.
Loureiro explica que a campanha sobre o alerta ao som abusivo nas praias deve prosseguir. A entidade desenvolve a ação na praia do Centro, desde 2022, com os cavaletes e avisos sobre a lei municipal e multa, caso haja som abusivo.
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“Hoje, os donos do quiosques pedem para que a ação continue. Eles estão colaborando com a retirada dos cavaletes no final do dia. Antes, a Acai tinha que pagar pelo serviço”, explica.
Outra meta a ser discutida pela entidade é uma campanha de conscientização para reforçar a participação dos empresários da Cidade. Cita ainda que há planos para desenvolver alguns projetos em parceria com a prefeitura de Itanhaém.
Para comemorar os 60 anos da Acai, no dia 6 de maio, a ideia é publicar um livro sobre a história da Associação Comercial de Itanhaém. Além de promover uma festa aos associados para comemorar a data.
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