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Em meio a um verdadeiro 'turbilhão político' sobre o término hoje do prazo para a defesa prévia do prefeito afastado Valter Suman (PSDB) e uma crise financeira sem precedentes com milhões de desempregados em todo o País, foi publicado no Diário Oficial do Município o aumento de 15,04% aos subsídios (salários) dos 17 vereadores de Guarujá, que passam a ganhar R$ 1.500,00 a mais, alcançando R$ 11.524,00 mensais.
O salário anterior era de R$ 10.021,00. A lei 5011/22 é ainda mais favorável aos parlamentares, retroagindo os direitos a 1º de abril último. Aos cofres públicos, o aumento representa R$ 25,5 mil por mês e R$ 306 mil por ano.
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A promulgação da lei foi assinada pelo presidente do Legislativo, vereador Edmar Lima dos Santos, o Juninho Eroso (Progressistas), e o projeto de lei foi de autoria da Mesa Diretora de Casa.
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Lembrando que Eroso e Mário Lúcio da Conceição (PSB); Walter dos Santos, o Nego Walter (PSB); Sirana Bosonkian (PTB) e José Francinaldo Ferreira de Vanconcelos, o Naldo Perequê (PSB) foram citados na Operação Nácar, da Polícia Federal.
A representação (denúncia) do Ministério Público Federal (MPF), com medidas cautelares, apresentada ao desembargador federal Nino Oliveira Toldo, da 4ª. Seção do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, acusa os parlamentares de receber supostamente vantagens indevidas; troca de favores em relação a indicação de cargos comissionados e peculato - funcionário público que, em razão do cargo, tem a posse de bem público, e se apropria ou desvia o bem, em benefício próprio ou de terceiros.
A Nácar apura fraudes nas contratações das áreas da saúde e da educação realizadas pela Prefeitura de Guarujá. A investigação tem como objetivo o combate de possíveis crimes de corrupção, desvios de recursos públicos e outros crimes correlatos, envolvendo verbas federais.
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Um abaixo-assinado, com 500 nomes, pedindo a abertura de uma comissão de ética para apurar a conduta dos seis vereadores supostamente envolvidos, foi arquivado. O Ministério Público Estadual (MPE) foi acionado.
PRAZO
A Comissão Processante, formada pelos vereadores Fernando Martins dos Santos, o Peitola (MDB), Santiago Angelo (PP) e Carlos Eduardo Vargas (PTB), depois de analisar a defesa do prefeito afastado, terá cinco dias para decidir se dá prosseguimento ou arquiva o pedido de impeachment de autoria do engenheiro José Manoel Ferreira Gonçalves.
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