Guarujá
Justiça classificou a prisão do prefeito e do secretário de Educação como 'excessiva' e negou o pedido de prisão temporária
Após decisão da Justiça, o prefeito Válter Suman permanece em suas atividades como prefeito / Nair Bueno/DL
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Segundo a Prefeitura de Guarujá, Válter Suman permanece em suas atividades como prefeito. Em nota oficial, o Executivo explica que a Justiça considerou que "a privação da liberdade de locomoção dos investigados mostra-se excessiva". A prisão temporária de Suman foi solicitada pela Polícia Federal e o Ministério Público Federal, mas o desembargador federal Nino Toldo, da 11ª Seção do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) negou o pedido.
Com a decisão desta sexta-feira (17), o prefeito Válter Suman e o secretário municipal de Educação, Marcelo Nicolau, receberam alvará de soltura e permanecem em suas atividades na Administração Municipal. "Deixo de aplicar a suspensão do exercício do cargo de Prefeito Municipal de Guarujá/SP, medida que interromperia o curso dos poderes que foram outorgados ao Prefeito pela população ... e poderia implicar risco de grave lesão à ordem pública e ao pleno exercício da democracia, impedindo o exercício de cargo ao qual Válter Suman foi legitimamente eleito", afirma o desembargador.
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Prisão
O prefeito de Guarujá, Válter Suman (PSDB), e o secretário municipal de Educação, Marcelo Nicolau, foram presos, em flagrante, na útlima quarta-feira (15) em decorrência de uma operação da Polícia Federal (PF). A operação apura um esquema de desvios de dinheiro na área da saúde.
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