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Importante para a economia guarujaense, e também para a Baixada Santista, o distrito de Vicente de Carvalho tem chances de vir a ocupar a posição de maior centro comercial da Região graças ao aeroporto. Ao menos é nisso que o prefeito Valter Suman e sua equipe acreditam que pode vir a ocorrer ao longo dos próximos anos.
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Na última quarta-feira (8), segundo informado pela própria Prefeitura de Guarujá, a Administração Municipal recebeu autorização da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC) e vai lançar, até o final deste mês de fevereiro, três editais que concretizarão o início da primeira fase das obras do Aeroporto Civil Metropolitano de Guarujá.
A boa notícia gerou expectativa no município e o prefeito Valter Suman afirmou, na última quinta (9), que vê possibilidades de muitos benefícios a Vicente de Carvalho, que já é um dos polos econômicos mais importantes de todo o litoral paulista.
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“Hoje, em Guarujá, nós convivemos com um porto pujante, um retroporto pujante, aonde nove terminais portuários, e 14 retroportuários, movimentam uma média de quase 35% a 40% da movimentação de cargas do complexo portuário da Baixada Santista. Nós já temos recurso disponibilizado, via Dade, que é uma instância, que são recursos repassados a instâncias turísticas, e mais de R$ 20 milhões pro acesso ao Aeroporto Civil Metropolitano”.
“As tratativas com o porto culminam na realidade, na necessidade, de uma ligação seca e a segunda fase da perimetral é outra necessidade. Lembrem que em Guarujá passa por dia uma média de até 3 mil, 3,5 mil, 4 mil caminhões por dia que movimentam o nosso porto. Então você imagina você agregando numa cidade, atividade de expansão portuária, atividade de expansão retroportuária, a ligação seca, segunda fase da perimetral, um aeroporto civil metropolitano via expressa rápida de acesso ao aeroporto e via Cônego. Olha o avanço que nós vamos ter para um distrito, que hoje, se fosse cidade, seria a 5ª maior cidade do Estado de São Paulo. Não resta a menor dúvida, o metro quadrado se valoriza e a oportunidade de geração de emprego, renda, basicamente, multiplica”.
Para se preparar antes do início das obras e também da operação do aeroporto, o Executivo guarujaense vem se preparando fora das quatro linhas do campo para que todas as necessidades sejam viabilizadas e evitar transtornos ao mesmo tempo em que almeja uma evolução financeira.
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“Já estão sendo dados os passos iniciais, fruto de uma boa interação entre Legislativo e Executivo, onde nós conseguimos fazer com que a Saipem, que foi desativada alguns anos atrás, aonde tinha cerca de 1.200 servidores, fosse reativada. Então, que que tá acontecendo? Há expectativa positiva e certa de que a partir já desse mês deram início ao investimento de um total de US$ 900 milhões para a retomada da implantação de bases de apoio a plataformas oceânicas de petróleo e gás. Então, é muita coisa boa acontecendo e a cidade com isso valoriza cada vez mais”.
“Porto, aeroporto, retroporto e a infraestrutura, mobilidade urbana, isso tudo é um ganho onde o maior beneficiado é a nossa população, é a oportunidade de gerar emprego pra preparar, qualificar esse povo, que precisa trabalhar”, conclui.
MÚLTIPLOS MOTIVOS.
Além do prefeito, o Secretário de Desenvolvimento Econômico e Portuário de Guarujá, Adalberto Ferreira da Silva, também crê em múltiplos motivos para se estar otimista com o distrito.
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“A consecução do aeroporto é um dos vetores de desenvolvimento que vai promover grande transformação em Vicente de Carvalho, mas não é somente este o motivo da grande transformação que acontecerá em Vicente de Carvalho. Nós vamos ter aí, como a gente ouviu do ministro Márcio França dizendo que as providências relativas à construção do túnel se iniciam esse ano com recursos do Santos Port Authority, que existem recursos em caixa, e que isso pode ser iniciado de forma quase que imediata”.
“Então isso será uma meta a ser atingida e ela provavelmente acontecerá. Então nós temos aí a ligação seca chegando em Vicente de Carvalho, o terminal, o aeroporto metropolitano e a segunda pista da perimetral, que vai segregar o tráfico de cargas do tráfico local. Efetivamente o distrito de Vicente de Carvalho vai sofrer uma imensa transformação. Tudo contribui para o incremento das atividades do centro comercial e, sim, o centro comercial de Vicente de Carvalho poderá ser 'o' centro comercial. Tem tudo pra acontecer isso. Mais ativo, mais produtivo, mais eficiente, com mais atratividade e com melhor condição de competitividade da Baixada Santista, por que não? Com esses vetores de desenvolvimento, a transformação urbana será muito forte e trazendo qualidade pro espaço urbano”, finaliza Adalberto.
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