A sirene, instalada na Escola Municipal Sérgio Pereira, faz com que as mensagens sonoras cheguem com clareza até por volta de 400 metros de distância / Divulgação/PMG
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A primeira simulação do novo sistema de sirenes para alerta de temporais e áreas de risco, instalado no Morro da Barreira do João Guarda, reuniu mais de 100 moradores do local nesta quarta-feira (31). O Sistema de Alerta Remoto (SISAR) contém avisos para emergências durante eventos climáticos extremos e é mais uma ferramenta para as ações preventivas da Defesa Civil de Guarujá.
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A sirene, instalada na Escola Municipal Sérgio Pereira, faz com que as mensagens sonoras cheguem com clareza até por volta de 400 metros de distância.
A atividade realizada nesta quarta-feira (31) contou com as equipes de Defesa Civil de Guarujá percorrendo diversas ruas do local a fim de informar aos moradores sobre o funcionamento do novo equipamento. O local foi escolhido após análise de equipe técnica, com base nos riscos e estatísticas de acidentes geológicos. A comunidade ainda teve acesso ao Mapa Comunitário de Risco, cartilha que oferece dicas e orientações sobre o que fazer diante de um deslizamento de terra.
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A sirene pode ser acionada à distância pela Sede da Defesa Civil de Guarujá ou de forma manual, no próprio ponto de instalação. Quando o sistema de alerta é acionado, o toque da sirene é alternado com mensagens de voz sobre a previsão de chuva, riscos de deslizamentos na área e pedido para que os moradores dirijam-se para locais seguros e pontos de encontro.
Investimento
O investimento é de R$ 2,4 milhões e contempla material e instalação de torres de transmissão, realizado pelo Governo do Estado. Entre os critérios para escolha dos municípios está o risco de deslizamentos e alagamentos, volume de chuva registrado nas regiões, número de óbitos e desalojados, centro de operações e controle que já funcionam 24 horas.
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Futuramente, as ruas do bairro receberão placas de sinalização indicando rotas de fuga, áreas sujeitas a erosão e desmoronamento, pontos de encontro e abrigos emergenciais. A comunidade também vai receber um Núcleo Comunitário de Proteção e Defesa Civil (Nupdec), com a participação dos moradores e integração direta com os agentes.
O modelo seguirá os moldes da iniciativa realizada com êxito na Prainha Branca. O objetivo é contar com o apoio da Secretaria de Meio Ambiente e da Fundação SOS Mata Atlântica para a qualificação de voluntários, que serão multiplicadores de informações e farão o primeiro atendimento no local, e compra de Equipamentos de Proteção Individual (EPI).
Investimentos
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O equipamento se soma a outros métodos de alerta que a Cidade já possui e foram fundamentais para que não houvesse vítimas fatais no temporal de fevereiro de 2023. O Município conta com 15 estações com pluviômetros automáticos, que cobrem 143 quilômetros quadrados de extensão da Ilha de Santo Amaro, monitorando as áreas de risco geológico e áreas suscetíveis a alagamentos, enchentes e inundações. Além disso, a Cidade possui sensor de umidade para monitoramento do solo e também monitoramento climático com os sensores de raios e o radar meteorológico.
A Defesa Civil mantém as vistorias preventivas diárias. Além disso, coordena e opera o Plano Preventivo de Defesa Civil (PPDC) específico para escorregamentos, desde 1989.
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